Diretrizes e perspectivas
Neste livro as autoras analisam o relacionamento da equipe de enfermagem com o paciente oncológico e seus familiares, em situação de internação hospitalar, relação esta que se dá em uma dimensão social, face a face. Baseadas na fenomenologia de Alfred Schütz, caracterizam este trabalho como um retorno à subjetividade, tido como o último fundamento das formações objetivas de sentido e de classificação de todos os problemas de validade.
Regina Célia Popim é doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP. Trabalhou por dez anos na área de Oncologia Clínica na capital paulista. É professora da Faculdade de Medicina de botucatu-Unesp, desde 2002. Atua no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem – mestrado profissional, no Departamento de Enfermagem na FMB-Unesp e, Especializações em Enfermagem Oncológica do Centro Universitário São Camilo-SP.
Magali Roseira Boemer é professora livre-docente da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo-USP. Atua no programa de pós-graduação na mesma instituição. É professora colaboradora na Universidad de Concepción (Chile) e na Universidad de Guanajuto (México).
Este livro busca contribuir para a compreensão do processo de institucionalização das ciências biomédicas em São Paulo e também ampliar o conhecimento sobre as relações entre este campo disciplinar e a saúde pública neste Estado. Seu principal objetivo é mostrar que a Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo teve atuação destacada na institucionalização da medicina paulista, desempenhando um papel diferenciado do que foi posto em marcha pelo Serviço Sanitário e seus institutos de pesquisa. Para isso, são observados os aspectos tipicamente institucionais da Sociedade - seu modelo organizativo, relação com outras instituições, períodos de maior ou menor atividade etc. - bem como imagens que mostram a Sociedade em ação - suas atividades, principais controvérsias, atores e grupos envolvidos. Assim, por um ângulo diferenciado, é possível observar as vicissitudes da Instituição na luta por um lugar de destaque no campo médico paulista.
O autor recua no tempo e analisa os conceitos de matéria e as técnicas de manipulação dos metais dos famosos alquimistas árabes, os conceitos de elixir e quintaessência. Esses temas "alquímico-médicos" guardam um paralelo com a elaboração dos medicamentos homeopáticos de Hahnemann, por meio da trituração das substâncias. De forma inédita, Renan Ruiz consegue evidenciar os pressupostos de Hahnemann na montagem da teoria da dinamização dos medicamentos homeopáticos.
Entre outras questões, o livro discute práticas centradas na tutela da velhice e institucionalização do idoso versus práticas de atenção para idosos que vivem na comunidade, debate que vem se ampliando em nosso mundo, incluindo assim espaços de proteção e cuidado, como atenção domiciliar ao idoso dependente, centros de convivência, centros de referência de assistência ao idoso, centros-dia. Além disso, o texto busca refletir sobre essas questões ao examinar possibilidades de cuidados domiciliares oferecidos por profissionais e cuidadores ou realizados pelas próprias pessoas idosas (autocuidado).
O autor estuda a saúde pública na Primeira República, combinando elementos da história social do período com informações sobre o cotidiano das populações. As ações sanitárias aparecem como estreitamente vinculadas aos processos políticos que caracterizam o Brasil da República Velha. A implantação dos serviços sanitários é vista como dependente do padrão oligárquico e clientelista, vigente tanto no Estado de São Paulo quanto no município.
Falar de forma franca sobre o sexo feminino e seus mecanismos. Isso bastou para que O sexo da mulher se transformasse em um daqueles livros que arrastam polêmicas atrás de si. O ano era 1967, e suas abundantes referências médicas e antifreudianas fizeram sucesso. Vinte anos depois, uma terceira edição revisada chegou às livrarias francesas, com o mesmo espírito crítico e simplicidade. É esta edição que aparece agora em português.