Este livro fundamenta-se no estudo da cerâmica popular do Vale do Jequitinhonha-MG, considerando-se fatores estéticos e socioculturais relacionados à produção, à distribuição e ao consumo das obras produzidas. A autora tem por objetivo verificar como se dá a produção da cerâmica popular das comunidades artesãs; observar os trabalhos artesanais de caráter escultórico e/ou utilitário produzidos em argila, por mulheres ceramistas; identificar a trajetória da cerâmica partindo da produção, circulação e consumo das obras; detectar a influência sociocultural nas variações estéticas do artesanato produzido; e apresentar a trajetória visual da cerâmica, por meio de documentação iconográfica.
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Arte e vida, natureza e cultura não se separam neste livro, fruto de anos de convívio de Lalada Dalglish com as mulheres ceramistas do Vale do Jequitinhonha. Em imagens e palavras, com grande sensibilidade, a autora apresenta o cotidiano e a obra dessas artesãs, que há gerações vêm transmitido às filhas e netas os segredos da cerâmica, ocupação ancestral, misteriosa e sagrada.
A tarefa do autor é mostrar que, ao lado das leituras estéticas, teológicas, litúrgicas, tradicionais, uma leitura antropológica é possível. Tais "leituras de ícones" têm como objetivo não somente fazer com que conheçamos melhor as tradições nas quais eles foram concebidos, mas também nos iniciar na prática visionária que os inspirou, permitindo-nos verificar os elementos dos quais o ícone é composto: as cores e as formas que o estruturam, e as razões que explicam seu poder inspirador.
Este livro apresenta Deus - e sua encarnação em Jesus Cristo -, segundo a Bíblia, dando ênfase a suas representações nas artes plásticas. A autora recolhe exemplos de pinturas, gravuras ou esculturas que retratam cada episódio marcante da vida do Cristo, sem se ater a determinado período ou movimento artístico. Assim, o leitor tem a oportunidade de apreciar e meditar sobre reproduções de obras medievais, clássicas, barrocas, impressionistas e expressionistas.
Sidney Harris é um cartunista norte-americano que, embora não seja especializado em assuntos científicos, toca em pontos essenciais da ciência em seus cartuns. Tão essenciais (paradigmas das ciências naturais, a forma como cientistas escolhem seus dados, os limites da argumentação e retórica científicas) que o leitor pode ser levado a crer que ele teria sólida formação em alguma ciência natural. Surpreendente: não tem. Sua intuição dá conta de tudo. E como... Seus cartuns podem ser encontrados nas principais publicações da imprensa norte-americana (The New Yorker, Playboy), além de, é claro, em publicações científicas (Discover, American Scientist, Science, Chronicle of Higher Education), para as quais começou a escrever em 1970.
Os limites e as interações da fotografia com a pintura são o tema deste livro, fruto da dissertação de mestrado de Selma Machado Simão, apresentada no Instituto de Artes (IA) da Unesp, câmpus de São Paulo. A pesquisa, além de gerar uma reflexão sobre a arte resultante da interface entre essas duas esferas da criação visual, inclui produções da própria autora. Para ela, a miscigenação erntre uma técnica industrial mecânica, a fotografia e a artística artesanal, a pintura, gera momentos de grande potencial criativo. Em sua pesquisa, aborda o impacto que, no século XIX, a fotografia causou na linguagem pictórica, que se sentiu, então, desobrigada de reproduzir a realidade. A pesquisadora analisa, ainda, as obras de alguns fotógrafos/artistas do passado e do presente.