Filósofo, economista, teórico político e revolucionário socialista, Karl Marx, nascido no dia 5 de maio de 1818, em Tréveris, Alemanha, é considerado uma das figuras mais influentes da humanidade.
Idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e equilibrada, consagrou-se na história ao apontar que as sociedades evoluem por meio da luta de classes, entre a dominante, que controla os meios de produção, e a trabalhadora, responsável pela mão de obra.
Escreveu vários livros, a exemplo de O Capital e O Manifesto Comunista, este escrito com colaboração de seu grande amigo Friedrich Engels, que também editou os livros 2 e 3 de O Capital, após sua morte. Sua obra inspirou inúmeros estudos até a atualidade. Vários títulos da Editora Unesp dedicam-se à contextualização de suas ideias.
Teoria e ação libertárias
Autor: Maurício Tragtenberg | 632 páginas | R$ 78,00
Este livro da coleção Maurício Tragtenberg combina diferentes artigos tendo como mote o socialismo libertário em sua práxis, ou seja, nas relações entre teoria e prática. Nesta obra, o autor examina textos de Rosa Luxemburgo, Karl Marx, Enrico Malatesta, Mikhail Bakunin, Peter Kropotkin, Nestor Makhno, Diego Abad Santillan, Durruti e Pistrak, encorajando o debate indispensável entre socialismo libertário e socialismo autoritário-dogmático.
Ler Marx
Autores: Emmanuel Renault, Gérard Duménil e Michael Löwy | 320 páginas | R$ 58,00
Como o próprio nome anuncia, Ler Marx se propõe a ser um novo referencial para a introdução à leitura dos textos do filósofo alemão. Assinada por três importantes pesquisadores, sendo dois franceses, Emmanuel Renault e Gérard Duménil, e um brasileiro, Michael Löwy, a obra realiza uma atualizada contextualização dos seus escritos, com explicações que não caem nas interpretações comuns e caricatas do pensamento marxista.
Nem com Marx, nem contra Marx
Autor: Norberto Bobbio | 336 páginas | R$ 58,00
Este livro, organizado por Carlo Violi, reune um número consistente de textos de Norberto Bobbio, fruto de seus intermitentes encontros com Marx e com o marxismo. O autor explica que ao longo de cinquenta anos de estudos, seu interesse por Marx jamais arrefeceu, ainda que tenha se limitado mais ao tema do Estado e tenha sempre permanecido no âmbito da filosofia política. Em seus escritos, duas linhas sempre sobressaíram: o debate em defesa dos direitos de liberdade da tradição liberal, que os comunistas tinham repudiado, entre 1951 e 1955; e o debate em defesa do Estado de direito e democrático entre 1972 e 1976. Em ambos os casos o alvo foi a teoria marxiana do Estado, do Estado enquanto tal e portanto de todos os Estados reais, considerados como ditaduras.
O marxismo tardio
Autor: Fredric Jameson | 335 páginas | R$ 58,00
Jameson propõe, através de sua leitura de Adorno, um modelo dialético para a compreensão do mundo, fazendo renascer com toda sua força a noção de teoria crítica como negatividade permanente e crítica social implacável. Nesse sentido, as ideias de Adorno constituiriam, conforme o autor, um "resgate da dialética" ou das intenções originais da dialética marxista.
O capital e suas metamorfoses
Autor: Luiz Gonzaga Belluzzo | 192 páginas | R$ 40,00
Os cinco ensaios desta obra retratam os caminhos percorridos por Luiz Gonzaga Belluzzo em sua tentativa de desvendar os movimentos contemporâneos do capital. No lugar de uma reflexão árida e impermeável, à imagem de muitas interpretações econômicas tecnocratas, o autor nos oferece aqui um panorama multifacetado e transdisciplinar de algumas questões centrais do mundo moderno, como a financeirização da economia. Para isso, o autor lança mão de clássicos da economia política, como Marx e Keynes, filósofos, como Berman e Marcuse, e vozes contemporâneas, sejam elas de representantes do sistema econômico ou de movimentos sociais contestatórios.
Marxismo e crítica literária
Autor: Terry Eagleton | 160 páginas | R$ 26,00
Lançado originalmente em 1976, este livro de Terry Eagleton veio em um momento em que as principais ideias do marxismo estavam em ebulição nos círculos intelectuais e presentes nas discussões acadêmicas. A partir do gancho oferecido pelas circunstâncias de então, o autor procurou uma abordagem diferenciada do pensamento marxista, buscando sua relação com a produção artística e o modo como a ideologia influencia a literatura.
Para chegar a este denominador comum, Eagleton analisa e interpreta a produção de alguns autores pertencentes à tradição marxista, tais como o próprio Marx, Engels, Plekhanov, Trostski, Lênin, Lukács, Goldmann, Cauldwell, Benjamin e Brecht.