Voltaire (1694 - 1778) inquietou o poder na Europa do século XVIII. Mais do que escarnecer, seu intuito era infundir na ignorância a luz da ciência e do intelecto. Mas, à medida que os triunfos do Iluminismo foram sendo postos em xeque, o escárnio voltou-se contra ele. Gray oferece radical reavaliação do fascinante Voltaire, desmistificando o ícone e revelando sua grandeza.
John Gray é professor de Pensamento Europeu na London School of Economics. É autor de vários livros, entrre os quais, False Dawn, além de colaborar regularmente no Guardian, no New Statesman, TLS e New York Times Book Review.
Esta obra trata das contradições e dos conflitos da Nova Direita, seus programas, ideias, valores e práticas. O autor, eurdito pesquisador e especialista em filosofia politica liberal, mostra como a ideologia neoliberal, mesmo em suas versões mais ousadas, não passa da faceta de um projeto racionalista que tenta uniformizar a diversidade humana. Para John Gray, ex-aliado de Margareth Thatcher e de sua cruzada privatizante e "antiestatista", a Nova Direita comete o equívoco de construir mentalmente um destino fixo e certo que nortearia a humanidade a buscar acertar e disciplinar os passos da sociedade em direção de certos objetivos.
Filósofo inglês que desenvolveu uma das mais importantes contribuições contemporâneas sobre filosofia moral, o autor propicia, nesta obra, uma excelente oportunidade de verificar como, com clareza e vigor estilístico, apresenta suas sugestões e as relaciona com outras correntes filosóficas. Reunião de ensaios que resultaram de conferências apresentadas nos Estados Unidos, na Inglaterra e na Suécia evidencia como a filosofia moral é o ponto em que os filósofos mais se aproximam de questões cotidianas de moral e política. Apresenta o empreendimento da Filosofia Moral, a Taxonomia das Teorias Éticas (envolvendo Taxonomia, Naturalismo, Intuicionismo, Emotivismo e Racionalismo) e refere-se a Kant.
O século XX é repleto de “certezas” implacáveis. O totalitarismo, segundo Popper (1902 - 1994), tinha por base ideias implícitas na filosofia ocidental, de Platão a Hegel e Marx. Ele desafiou argumentos sobre os quais a esquerda e direita repousavam. Raphael sugere, neste guia, que a épica integridade de Popper pode tê-lo tornado o mais radical pensador do nosso tempo.
Para Marx (1818 - 1883), o ser humano é livre quando produz sem o agulhão da necessidade física. Esta é a natureza essencial de todos os indivíduos. Eagleton nos faz ver que Marx está mais preocupado com a diferença do que com a igualdade e que a liberdade, para ele, implicaria a libertação do trabalho comercial: “superabundância criativa acima do que é materialmente essencial”.
Locke (1632 - 1704) fez pela filosofia o que Newton fez pela física no século XVII. Ambos, porém, são subestimados em nossa época. Locke pela retórica prolixa, Newton pelo mecanicismo. Nesta habilidosa releitura, Ayers restitui a Locke seu lugar no centro da moderna investigação filosófica e explica a importância histórica do projeto filosófico empreendimento pelo pensador.