Locke (1632 - 1704) fez pela filosofia o que Newton fez pela física no século XVII. Ambos, porém, são subestimados em nossa época. Locke pela retórica prolixa, Newton pelo mecanicismo. Nesta habilidosa releitura, Ayers restitui a Locke seu lugar no centro da moderna investigação filosófica e explica a importância histórica do projeto filosófico empreendimento pelo pensador.
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Teólogo e cientista, Berkeley (1685 - 1753) foi também mestre da prosa inglesa. Suspeitava da linguagem e recorreu à experiência imediata para fundar seu pensamento. David Berman acompanha os passos do experimentalismo de Berkeley – da visão e do tato à experiência da proximidade da morte –, que resultou em instigante mistura de filosofia e psicologia.
4As duas Investigações de Hume (sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral) são agora reunidas, nesta tradução brasileira, num único volume. Com este formato, pretende-se preservar o vínculo original entre os dois textos e facilitar a leitura deste legado maiúsculo do empirismo britânico ao cenário filosófico ocidental. Os dois textos apresentados têm uma origem comum, sendo ambos condensações e reelaborações de partes de uma obra mais vasta, o Tratado da natureza humana (concebida em três partes, ou "livros" - "Do Entendimento", "Das Paixões" e "Da Moral" e, posteriormente, revisada pelo autor, devido ao estilo de sua exposição, com cuidados na condução do argumento central e com o máximo da clareza da expressão). São essas duas Investigações reunidas neste volume, que foram extraídas do primeiro e do terceiro "livros" do Tratado e publicadas em 1748 e 1751.
Muitos filósofos se interessavam por estética, mas Collingwood (1889 - 1943) foi um apaixonado pela arte: da pedra esculpida à poesia e a música. Ridley propicia o acesso a este instigante pensador da estética. O homem que via a arte como “o remédio da comunidade para a pior doença do espírito” era consciente de sua urgente importância – hoje amplamente ignorada.
Este é o primeiro volume da coleção Pequenos Frascos, de obras com textos menos conhecidos (e, de certa forma, "marginais") de autores consagrados nas mais diversas áreas. Neste volume há uma compilação de escritos satíricos de Jonathan Swift, escritor irlandês do século XVII. O texto que o intitula é um pequeno grande achado: o autor apresenta uma polêmica solução para o problema das crianças famintas que perambulava pelas ruas da Irlanda na época. É um "mundo dos horrores" modo pelo qual o autor convoca a todos para a liberdade de pensar "pelo avesso", porque "o mundo está direitinho demais para estar certo".
A verdade para Heidegger (1889 - 1976) é essencialmente histórica. Em sua obra Ser e tempo, ele usou a técnica da “análise existencial” para solapar dilemas tradicionais ligados à objetividade e à subjetividade, à racionalidade e à irracionalidade, ao absolutismo e ao relativismo. Jonathan Rée desenvolve esclarecedores argumentos em torno desses debates.