Rio Pardo, um exemplo
Neste estudo, originalmente uma tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Agronomia oferecido pela Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP- Campus de Botucatu, uma geógrafa e um engenheiro agrônomo avaliam, por meio de uma sofisticada metodologia de análise, as condições das águas da Bacia Experimental do Rio Pardo, que desempenha importante papel no abastecimento das cidades de Botucatu e Pardinho. Os autores buscam, com isso, fornecer as bases necessárias para o gerenciamento e manejo dos recursos hídricos de uma bacia hidrográfica, objetivando, sobretudo, a garantia do desenvolvimento socioeconômico sem a degradação do ambiente.
Maria de Lourdes Conte nasceu em Botucatu, SP, tem licenciatura plena em Pedagogia (1978) e Geografia (1981) e cursos de pós-graduação – mestrado e doutorado – em Agronomia, Área de Concentração em Energia na Agricultura, pela Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, câmpus de Botucatu.
Paulo Rodolfo Leopoldo formou-se em Engenharia Agronômica, em 1965, pela Esalq-USP. Recebeu os títulos de mestre, em 1972, pela Esalq; de doutor pela ex-FCMBB, em 1973; de livre-docente, no ano de 1981, pela atual FCA, concluindo com o título de professor titular pela FCA em 1987.
Inflação, desemprego, delinqüência, saúde, consumo, analfabetismo são expressos por taxas. Os governos, as instituições e as empresas se orientam por diagnósticos que são calcados sobre pesquisas de opinião. Há uma verdadeira rede, que nos envolve a todos e que se alimenta fundamentalmente das estatísticas. Este livro procura desmontar as bases desse imenso edifício, levantando a questão da objetividade e da legitimidade de inúmeras afirmações que assumem foros de verdade.
Este livro analisa uma parte da história do Jardim América, que se inicia com o primeiro projeto proposto pelo escritório dos urbanistas Raymond Unwin e Barry Parker na Inglaterra e vai até o processo de seu tombamento como patrimônio paisagístico na cidade de São Paulo.
Neste livro os autores partem dos vínculos entre questão agrária e projeto nacional de desenvolvimento no contexto do século XXI, enveredando nos caminhos pelos quais a agricultura de países em desenvolvimento, em especial o Brasil, conectou-se com a economia mundial do pós-guerra. Tenta-se enquadrar o mundo "agro" aos estudos de economia política internacional, em particular os que examinam peculiaridades dos países em desenvolvimento em contextos cambiantes, como o cenário "desenvolvimentista" dos trinta anos do pós-guerra ou as restrições claramente depressivas e aprofundadoras das desigualdades com os planos de ajuste estrutural. Procura-se identificar os condicionantes postos por esse processo e suas consequências na ordem social, nos conflitos políticos, nas configurações produtivas.
Em São Paulo, o aumento demográfico no século XVIII provocou a ocupação de novas porções do território, ampliando o espaço agrícola e empurrando progressivamente as fronteiras mais para o Oeste e para o Sul. Por trás desse aumento populacional, estava uma política colonial de povoamento, iniciada com a Restauração administrativa da Capitania de São Paulo, em 1765. Neste livro, Paulo Eduardo Teixeira elegeu a região de Campinas como lócus para seu estudo sobre a dinâmica demográfica em São Paulo, apontando as variáveis que interferiram e definiram a sociedade paulista no passado. A escolha desse município não foi aleatória. Ao longo de sua trajetória acadêmica, o autor dedicou parte de seus estudos a esse pequeno bairro da vila de Jundiaí que, no despontar do século XIX, tornou-se uma vila que atraiu os olhares de inúmeros migrantes. Tal conhecimento o aproximou das questões demográficas e, assim, Teixeira vislumbrou a oportunidade de estabelecer um diálogo profícuo sobre os sistemas demográficos no Brasil, principalmente porque para áreas de plantations isso ainda não foi realizado.
Análise profunda sobre repartição de renda e estrutura de classes por um dos maiores pensadores brasileiros Dominação e desigualdade, obra que retorna neste volume (seguida de Repartição da renda: pobres e ricos sob o regime militar), ocupa posição proeminente entre os clássicos do pensamento socialista democrático brasileiro, sendo um dos marcos na análise crítica do desenvolvimentismo que sobreveio a 1964. O livro traz preciosa contribuição para os debates sobre as imbricações entre repartição de renda e estrutura de classes, bem como sobre a gigantesca desigualdade de oportunidades que enfrentam aqueles que dependem de sua força de trabalho para sobreviver.