Um olhar latino-americano sobre diversidade e desigualdade
O autor discute o conceito de tolerância verificando como ele se articula, especialmente na realidade latino-americana. Estuda não só os paradoxos que envolvem o conceito de tolerância, seja ele fundamentado no universalismo seja no relativismo cultural, mas também enfoca problemas de ordem prática relacionados à educação.
Clodoaldo Meneguello Cardoso é professor de Filosofia e Ética da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp, câmpus de Bauru (SP). É autor de A canção da inteireza: uma visão holística da educação (Ed. Summus) e coordenador do Núcleo pela Tolerância do Departamento de Ciências Humanas.
A presente coletânea contém artigos produzidos a partir das atividades do projeto 'Convivência na Diversidade', coordenado pelo NPT - Núcleo Pela Tolerância, do Departamento de Ciências Humanas, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, UNESP, campus de Bauru.
A presente coletânea de textos é uma publicação do Observatório de Educação em Direitos Humanos da Unesp, um programa da Reitoria instalado na Universidade em dezembro de 2007, como parte de um projeto mais amplo da Associação de Universidades Grupo Montevidéu, para 22 universidades da América Latina.
Trata-se de uma coletânea de artigos acadêmicos sobre questões relacionadas com os Direitos Humanos, visto de diferentes áreas do conhecimento humano.
O público não especializado encontra aqui as principais linhas contemporâneas de pesquisa da Epistemologia e da Filosofia da Ciência. Granger fala da diferença entre conhecimento científico e saber técnico, demonstra como a diversidade de métodos pode conviver com a unidade de perspectiva e dá uma versão não relativista da evolução das verdades científicas.
Escrever cartas revela o desejo de registrar acontecimentos, racional e afetivamente, para não esquecê-los, para estabelecer uma memória de si e dos outros. Nesse sentido, Simón Bolívar lidou com sua correspondência de forma dedicada e delicada porque esteve entre seus objetivos oferecer à posteridade um personagem: o homem público irretocável, desprovido de vida privada.
O matemático Alain Connes e Jean-Pierre Changeux, autor do célebre O homem neuronal, debatem amistosamente e o resultado é um mergulho sem precedentes nos próprios fundamentos das Matemáticas e nas fronteiras da Biologia. A discussão traz à tona temas históricos, como a indagação sobre a relação entre a Matemática e a realidade ou sobre a natureza do vínculo entre o mundo físico e o cérebro. No final, o diálogo concentra-se na questão das relações entre Ciência e Ética.