30 anos no Estado de São Paulo
Centros voltados ao estímulo do livre-pensamento e de produção científica, as universidades ocupam uma posição muito especial no mundo contemporâneo, na medida em que operam com independência em relação ao poder político ou a quaisquer outras esferas eventualmente interessadas em exercer algum nível de influência, senão de manipulação, sobre o saber. Pode-se sintetizar o conceito de autonomia universitária como a premissa que permite a liberdade de expressão e de difusão do conhecimento, uma vez que, institucionalmente, à universidade são asseguradas determinadas condições de que outras entidades não desfrutam, e que ajudam a pintá-la como um polo de saber quase sagrado.
Assessor-chefe da assessoria jurídica da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Foi procurador-subchefe da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Procurador de universidade junto à Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Doutorando em Direito Constitucional pelo Instituto Brasiliense de Direito Público e mestre em soluções de controvérsias empresariais pela Escola Paulista de Direito.
Trabalho que desvela os ideais que regulam a atuação das universidades norte-americanas, levando o autor a desenvolver um sistema de classificação dos modelos de universidade, tais como: santuário do saber, campo de treinamento para as profissões liberais, agência de prestação de serviço social e linha de montagem para o homem do sistema. Delineia-se, além disso, toda uma discussão a respeito das práticas correntes nas universidades norte-americanas.
Neste livro que une o estudo da História com a prática da educação, as autoras Kênia Hilda Moreira e Marilda da Silva realizam um apanhado das pesquisas realizadas sobre os livros didáticos da disciplina historiográfica. Elas avaliam como essas publicações são investigadas em programas de pós-graduação no Brasil, identificando como estes estudos se intensificaram a partir da década de 1980. A obra, então, abarca as décadas subsequentes, chegando até o ano de 2005 e evidenciando a evolução nessas pesquisas. Assim, este título tem uma dupla importância. Primeiro como forma de entender este objeto de investigação que é o livro didático de História. Segundo, por também ser relevante para a avaliação do ensino escolar e de como esses livros contribuem para o aprendizado desta matéria.
Trabalho que desvela os ideais que regulam a atuação das universidades norte-americanas, levando o autor a desenvolver um sistema de classificação dos modelos de universidade, tais como: santuário do saber, campo de treinamento para as profissões liberais, agência de prestação de serviço social e linha de montagem para o homem do sistema. Delineia-se, além disso, toda uma discussão a respeito das práticas correntes nas universidades norte-americanas.
Charle & Verger apresentam um estudo da história das universidades que abrange desde o seu nascimento na alta Idade Média até o período atual. Isso lhes permite analisar o período revolucionário do século XVIII, as transformações das universidades pelo impacto do desenvolvimento científico do século XIX e as mudanças que vieram após a Segunda Guerra Mundial. Sem nunca perder de vista a correlação dessa história com o desenvolvimento econômico, político e social, o estudo de Charle & Verger utiliza a reconstrução dessa trajetória para pensar os caminhos da universidade contemporânea.
Resultado de uma reflexão madura, este trabalho destaca-se pelo seu caráter crítico. Apresenta respostas concretas às grandes questões levantadas: o destino da universidade, a universidade prisioneira, a educação da universidade brasileira, a universidade para a crise, a universidade tridimensional, a invenção da universidade e um dicionário da crise universitária, com uma atenção especial à questão da ética na universidade.