O livro didático de história em pesquisas (1980 a 2005)
Neste livro que une o estudo da História com a prática da educação, as autoras Kênia Hilda Moreira e Marilda da Silva realizam um apanhado das pesquisas realizadas sobre os livros didáticos da disciplina historiográfica. Elas avaliam como essas publicações são investigadas em programas de pós-graduação no Brasil, identificando como estes estudos se intensificaram a partir da década de 1980. A obra, então, abarca as décadas subsequentes, chegando até o ano de 2005 e evidenciando a evolução nessas pesquisas. Assim, este título tem uma dupla importância. Primeiro como forma de entender este objeto de investigação que é o livro didático de História. Segundo, por também ser relevante para a avaliação do ensino escolar e de como esses livros contribuem para o aprendizado desta matéria.
Kênia Hilda Moreira possui graduação em História (2001), bacharelado e licenciatura, pela Universidade Federal de Goiás (UFGD), mestrado (2006) e doutorado (2011) em Educação Escolar pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-Araraquara),com estágio de doutorado na Universidade de Salamanca (out/2009 a jun/2010). Atualmente é professora do Programa de Pós-Graduação em Educação e da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Tem experiência na área de História da Educação, atuando principalmente com os impressos pedagógicos como fonte de investigação.
Marilda da Silva possui graduação em Pedagogia pela Faculdade de Educação Antonio Augusto Reis Neves (1981), graduação em História pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ituverava (1986), mestrado em Filosofia e História da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1994), doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (1999), pós-doutorado em Estudos Comparados em Educação pela Universidade de Lisboa (Prof. António Nóvoa - 2001-2002) e pós-doutorado em História da Educação Espanhola Faculdade de Educação - Universidade de Salamanca (2010 com o catedrático José María Hernandez Diaz). Realizou estágio acadêmico na Universidad de Guadalajara - México, 12 dias, em fevereiro de 2013 para tratar de questões sobre violência da escola. É livre-docente (a partir de setembro de 2006) e MS 5.III desde julho de 2013 ) na e da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Campus de Araraquara-SP, onde trabalha desde 1989, junto ao Departamento de Didática. Credenciada no Programa de Pós-Graduação em Educação do Instituto de Biocências de Rio Claro/Unesp, do corpo permanente. Orienta iniciação científica, mestrado e doutorado. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, didática, didática e formação de professores, ensino e aprendizagem em sala de aula, sala de aula e violência da escola, autobiografia e trabalho docente. Tem várias experiências administrativas: presidente de comissão de pesquisa, chefia de departamento, coordenadora de Conselho de Curso de Pedagogia e Pedagogia PARFOR, membro titular e suplente do Conselho de Pós-Graduação do Programa Educação Escolar - FCLAR/Unesp
Hoje, mais do que nunca, o mundo está repleto de ruídos – buzinas, gritos, sirenes, canteiros de obra e motores de automóveis: uma incessante avalanche sonora que acaba anestesiando, ou bloqueando, nossos ouvidos. É preciso, então, reaprender a ouvir e a escutar. E para realizar essa tarefa, como nos mostra este pequeno livro, podemos contar com uma grande parceira: a criatividade.
O tema da avaliação é tratado pelas autoras com base em uma dupla perspectiva: a do conjunto de significações individuais dos processos de classificações e exames aos quais os sujeitos são submetidos no decorrer da vida e no domínio das experiências cotidianas, vinculadas ou não à escola, e ao conjunto de significações sociais dos processos que buscam classificar, hierarquizar, verificar e calcular perdas e ganhos, aquisições e desempenhos, investimentos e retornos.
Neste livro, Vera Helena Massuh Cury mostra sua habilidade no ensino do Contraponto, lançando mão de recursos tecnológicos em sala de aula, com o propósito de aproximar os alunos da produção dos colegas. Os recursos que utiliza permitem que os trabalhos realizados sejam socializados e criticados coletivamente; com eles, os alunos têm oportunidade de compartilhar acertos e enganos, ouvir críticas e criticar, aceitar conselhos e aconselhar, o que, sem dúvida, ultrapassa as necessidades imediatas da sala de aula e caminha em direção à compreensão e à tolerância. Essa postura faz parte dos anseios daqueles que, hoje, se preocupam com a atual crise em que vivemos e com os processos de desumanização do mundo, em grande parte decorrentes da perda de sentidos e significados. Trabalhar de maneira humanizadora é o caminho que a autora escolheu para trilhar, compartilhando seus achados com a comunidade musical e com o leitor interessado. Que outros mais sintam-se inspirados a buscar caminhos semelhantes.
Os Ferrões, um quinzenário de aproximadamente trinta páginas, circulou no Rio de Janeiro entre junho e outubro de 1875, sendo distribuído também pelo correio a assinantes de diversas cidades brasileiras, inclusive algumas bem distantes da capital. Como sugere o nome da publicação, os dois autores dos folhetos desferiam agudas e muitas vezes incômodas “ferroadas” na sociedade imperial. O jovem José do patrocínio e seu companheiro Demerval da Fonseca à época iniciavam sua carreira jornalística. Sob os codinomes de Notus Ferrão e Eurus Ferrão, respectivamente, divulgavam textos de tom predominantemente jocoso.
Entretempos: mapeando a história da cultura brasileira tenta delinear um panorama cultural por meio da coleção e colocação de elementos dispersos em um quadro aparentemente sem moldura, atravessado porém por “figuras” e temas recorrentes.