A explosão dos casos de depressão é um fenômeno mundial e complexo. Sua compreensão requer a mobilização de diversas áreas do saber. O presente livro propõe uma análise aguda e abrangente do problema, trazendo importante contribuição para o estudo desta condição que vem se tornando epidêmica, especialmente após a ascensão do neoliberalismo em nível global.
Elton Corbanezi é doutor em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e professor de Sociologia (graduacção e pós-gradução) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Suas pesquisas voltam-se a temas como ciência, cultura, psiquiatria, saúde mental, subjetividade e capitalismo contemporâneo.
O sociólogo alemão Ulrich Beck verifica, entre outros fatores, como o individualismo exacerbado, vinculado ao capitalismo, ameaça eliminar alguns pressupostos da liberdade, como o potencial de mudança social dos partidos políticos e os sindicatos. A sociologia é uma ciência fascinante por tratar de um universo social em constante mutação, constituído por ricos, pobres, sindicatos, partidos políticos; enfim, uma matéria animada que oferece um desafio permanente de interpretação. A partir dessas relações, o profissional da área desenvolve uma compreensão desse conjunto, verificando, entre outros tópicos, as formas de poder vigentes e o seu dinamismo. Neste livro, o sociólogo alemão Ulrich Beck se debruça sobre a sociedade contemporânea, verificando, entre outros fatores, como o individualismo exacerbado, vinculado ao capitalismo, ameaça eliminar alguns pressupostos da liberdade, deixando, por exemplo, amorfas importantes instituições de mobilização social, como os partidos políticos e os sindicatos.
O autor, um dos fundadores do Partido do Trabalho da atual Rússia, descreve as mudanças que vêm ocorrendo naquele país, depois do advento da perestroika e da glasnost. Fornecendo informações e análises objetivas sobre essa situação, mostra como a velha nomenklatura se transforma na nova burguesia russa.
Na Europa do século XVIII, a preferência exótica pelo uso do café e da bebida dos índios, ou seja, o chocolate, constitui sinal de uma profunda transformação da moda, do gosto e das boas maneiras, alimentada pelas novas tendências filosóficas e, em geral, pela modernização dos costumes e das formas de vida. Piero Camporesi, em sua capacidade de fazer falarem os textos e os documentos da época, reconstitui, de forma saborosa, um novo capítulo da história das mentalidades e do gosto.
Eduardo Marques faz, neste livro, o resgate necessário da sociabilidade, questão central para a compreensão das condições de pobreza urbana no Brasil, indo além das explicações ditadas por dinâmicas econômicas sistêmicas e por categorias macrossociológicas. Ao incorporar tanto a estrutura quanto a mobilização cotidiana das redes, constrói uma explicação relacional de médio alcance para a reprodução da pobreza que acaba por delimitar os mecanismos sociais associados às redes. Trata-se de um trabalho referencial tanto para a pesquisa acadêmica quanto para a construção das políticas públicas de corte social.
Os ensaios - em sua grande maioria inéditos - publicados neste volume deixam clara a permanente relevância do pensamento de Marcuse para os dias de hoje. Os textos desta coletânea, que cobrem o período e as preocupações do autor de 1942 a 1951, veiculam críticas penetrantes à tecnologia e ao fascismo. Marcuse analisa como as novas tecnologias produzem formas inéditas de sociedade e cultura associadas a novas formas de controle social.