Qual é a natureza do realismo de Nietzsche? Como a Terra se tornou, na obra deste filósofo, o novo objeto metafísico, e, ainda, o único objeto metafísico? No livro, Pierre Montebello se debruça sobre a obra de Nietzsche para entender o papel central que o “mundo” toma em sua filosofia, explorando os principais momentos dessa jornada de afirmação ardente da Terra.
Pierre Montebello é professor de filosofia na Université de Toulouse – Le Mirail. Além de estudar o pensamento de Nietzsche, Montebello também se dedicou, entre outros estudos, ao comentário de obras de Bergson, Gabriel Tarde e, com destaque, Gilles Deleuze.
Este livro é representativo da posição de relevo que a música ocupa na vida – e na obra – de Rousseau, seja em escritos teóricos ou na composição de obras musicais, que lhe renderam certo prestígio na corte de Luís XV. Amante da música antes de ser filósofo, Rousseau recebera como encomenda de Diderot e d'Alembert para a Enciclopédia, em 1749, artigos sobre o tema. O presente Dicionário tem como experiência seminal a redação daqueles artigos. Os verbetes que o constituem, resultado de anos de aperfeiçoamento após a experiência anterior, também refletem preocupações enciclopédicas e filosóficas de Rousseau, bem como reflexões críticas, demarcações de gosto e o posicionamento público sobre sua ideia do que deveria ser a boa música.
Nietzsche (1844 - 1900) proclamou: “Deus está morto”. Neste ensaio, Hayman mostra a atualidade deste pensador em suas várias e contraditórias vozes – uma sensibilidade falando persuasivamente sobre o paradoxo como única verdade; a pluralidade como única consistência; a fragmentação como única integridade. E revela um novo Nietzsche para uma era nova, pós-moderna.
O que as colunas de astrologia realmente dizem? Adorno mobiliza crítica social e psicanálise freudiana a fim de expor como a ideologia do capitalismo tardio tem a força insidiosa de configurar até mesmo o que dizem os astros.
Qual é, pois, o significado da vida? Nesta investigação astuta, espirituosa e estimulante, Eagleton mostra de que maneira pensadores ao longo dos séculos – de Shakespeare e Schopenhauer a Marx, Sartre e Beckett – resolveram a questão. Recusando-se a se contentar com o insosso e monótono, Eagleton revela – com uma mistura de humor e rigor intelectual, muitas vezes irreverente, mas com um objetivo muito sério em mente – de que maneira a questão se tornou particularmente problemática nos tempos modernos.
Derrubada a ideia de que a humanidade estaria situada entre a divindade e a animalidade, onde, e em que grau, o homem difere dos outros seres vivos? A racionalidade, suposta marca e alavanca da supremacia humana sobre as outras espécies, bastaria como elemento definidor da condição humana?