Contribuições para a gestão de unidades de conservação
Este livro deriva de uma pesquisa sobre uso público em unidades de conservação (UC), realizada pelo Laboratório de Planejamento Ambiental e Gerenciamento Costeiro (Laplan), sediado no Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), câmpus Litoral Paulista. O estudo estimulou, em 2017, a realização do I Encontro sobre Uso Público em Unidades de Conservação. Diversos trabalhos e palestras foram apresentados; alguns deles participam desta obra.
Qual a finalidade do programa de uso público em uma unidade de conservação? Os parques têm como um dos principais motivos de sua existência a promoção da educação ambiental e da visitação pública em uma UC. Tal finalidade lhes confere a função relacional entre o bem comum, como valor da natureza e sua dinâmica conservada, e os diversos sujeitos que se relacionam com esses territórios protegidos.
A conservação da natureza é um direito de todos, mas, para que todos tenham esse direito, é necessário compreender os significados que a sociedade confere a esses territórios. E esse é, portanto, o principal papel do programa de uso público de uma unidade de conservação.
Professor do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), câmpus do Litoral Paulista. Atualmente atua como coordenador do programa de pós-graduação em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe – Territorial, do Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI), lidera grupo de pesquisa sobre conservação da natureza da Zona Costeira e coordena o Laboratório de Planejamento Ambiental e Gerenciamento Costeiro (Laplan). Atua na área de Geografia, com ênfase em planejamento e gestão ambiental, gerenciamento costeiro integrado, unidades de conservação e desenvolvimento territorial e uso público de unidades de conservação.
Neste livro os autores, com a ajuda de princípios termodinâmicos associados ao processo de transformação da energia, apresentam a questão energética em uma perspectiva de uso cotidiano, explorando diferentes fontes naturais, da produção, do condicionamento e da distribuição que a tornam acessível ao consumo. Trata-se da capacidade transformadora engendrada pela tecnologia, o que remete a uma nova ordem científico-tecnológica. Como afirma Irlan von Lisingen no Prefácio, "... neste livro há uma convergência marcante com o enfoque educacional CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade), no que diz respeito aos objetivos de formação da capacidade crítica e criativa, com vistas à transmissão de poder social ao público em geral".
Livro que aborda, como tema central, a construção do conhecimento geográfico, centrada no método científico, e resgata a teoria do conhecimento na sua relação com a realidade objetiva. O autor explica a estruturação de três métodos: hipotético-dedutivo, dialético e fenomenológico-hermenêutico e encaminha a discussão de conceitos, teorias e temas geográficos. Com linguagem clara e fluidez do texto, é possível uma leitura esclarecedora das reflexões relativas ao conhecimento científico e sobre fazer ciência.
Para um país com sérios problemas de abastecimento alimentar como o Brasil, com endêmica carência proteica em muitas regiões, a produção de proteína animal de boa qualidade a custos reduzidos surge como uma importante alternativa. Este livro traz importantes informações sobre o cultivo de peixes numa perspectiva que privilegia o desenvolvimento sustentado.
Resultado de um trabalho iniciado em 1985, a obra busca maximizar o aproveitamento de um recurso natural em proveito do ser humano, objetivando conciliar a degradação ambiental e os seus reflexos sérios e comprometedores para a qualidade de vida.
Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1973, Konrad Lorenz é um dos fundadores da etologia, ciência das relações comparadas entre comportamento animal e humano. Este livro é concebido como uma introdução geral a essa ciência. Nele é encontrada uma exposição detalhada de suas questões principais, seu campo de atuação, seus objetivos e seus métodos, além de sugestões e perspectivas para futuras investigações.
Importante para o estudo da qualidade das águas, considerando que a radioatividade é um parâmetro que não pode ser descartado quando se busca uma apropriada gestão dos recursos hídricos, esta obra aborda a evolução hidroquímica regional no Aqüífero Guarani (Aqüífero Gigante do Mercosul), uma das maiores reservas mundiais de água subterrânea compartilhada. Apresenta as potencialidades e limitações do uso hidrogeoquímico dos isótopos de urânio nas águas subterrâneas da Bacia Sedimentar do Paraná e do Maciço Alcalino de Poços de Caldas. O Aqüífero foi pesquisado especificamente quanto ao comportamento geoquímico do urânio e de alguns de seus descendentes, na natureza e sob condições controladas de laboratório. Os resultados podem subsidiar um melhor conhecimento dos mecanismos de transporte de urânio, importante constituinte do resíduo de transurânicos. Aborda também os mecanismos de enriquecimento de 234U em águas subterrâneas de Aqüífero Cárstico, a dissolução de urânio em granitos e solos e mecanismos de transferência de 222Rn para as águas.