Narrativas e reflexões de um médico nas selvas da África equatorial
Laureado com o Prêmio Nobel da Paz em 1952, como reconhecimento ao seu trabalho humanitário, Albert Schweitzer perpassa neste relato os primeiros anos como médico e missionário em Lambaréné, cidade do atual Gabão. Suas experiências na selva nos aproximam, assim, de um homem que abriu mão de sua posição de professor e renomado musicista na Alemanha para se aventurar no desconhecido em plena época colonialista. Este livro reapresenta para o público brasileiro uma trajetória humanista de valor universal e sem paralelo.
Albert Schweitzer (1875-1965) foi um médico, filósofo, teólogo e músico alemão, laureado com o prêmio Goethe em 1928 e com o Nobel da Paz, em 1952. É autor de Entre a água e a selva, publicado pela Editora Unesp em 2010.
Filosofia da civilização irrompe, assim, em 1923, sob a constatação de que, para o autor, o pensamento ocidental fracassara em seu projeto de construir uma “visão de mundo” ética da vida. “Nosso filosofar afastou-se cada vez mais do elementar, perdendo a conexão com as questões primeiras que o homem tem a fazer sobre a vida e o mundo. Cada vez mais se tornou cativo de questões secundárias.”
Neste livro, Filipe Mendonça faz uma análise da política comercial norte-americana dos anos 1980, mas nos oferece uma visão abrangente. Trata-se de análise especializada, com amplo olhar sobre questões fundamentais para a compreensão daquela política. Por isso o peso que tem a política externa e internacional, sempre focando nas relações dos âmbitos doméstico e internacional. O autor busca, ao longo do trabalho, demonstrar as motivações principais das mudanças na política norte-americana, muito fortemente marcadas pelo Omnibus and Trade Competitiveness Act de 1988, que marca a definitiva implementação do fair trade, internacionalmente conhecido pela revitalização do sistema de sanções pelas Super 301 e Special 301. Trabalho ganhador do disputado Prêmio Franklin Delano Roose-velt de Estudos sobre os Estados Unidos da América 2011, atribuído pela embaixada dos Estados Unidos em Brasília.
Nascida em 25 de julho de 1908, em Roma, e falecida em 19 de agosto de 2000, em Montevidéu, Luce Fabbri agitou a bandeira anarquista ao longo do século em dois continentes. A partir dos depoimentos da própria Luce Fabbri e de seus diversos textos - livros, folhetos, artigos de jornal e revista -, a historiadora Margareth Rago, professora da Universidade Estadual de Campinas e especialista em história do feminismo e do movimento anarquista, relata a vida fascinante dessa mulher que foi educadora do ensino secundário, professora da Universidade da República do Uruguai, escritora e poeta. Crítica feroz do stalinismo, Luce lutou contra o fascismo italiano e as ditaduras latino-americanas. Trata-se de um ponto de vista feminino sobre as experiências que compõem a história do anarquismo entre Itália, França, Suíça e América Latina.
Nos ensaios deste livro, Sant'Anna estuda o pedregoso caminho da obra de dois de nossos maiores poetas, Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto, partindo da questão da dificuldades da criação poética. A relação delicada e problemática entre os autores, no limiar entre a filiação a um determinado fazer literário e a elaboração de uma identidade própria, é o ponto de partida para o percurso empreendido.
As cinco entrevistas compiladas neste volume não se limitam a discutir a prolífera produção do crítico Edward Said. Realizadas pelo jornalista David Barsamian entre 1987 e 1994, elas apresentam o homem detrás da obra, desvelando suas angústias e opiniões sobre um momento histórico impar para as relações entre Israel e a Palestina.