Com prefácio de Eduardo Viveiros de Castro, Longe do Brasil traz a público entrevista em que Lévi-Strauss reflete sobre a presença brasileira em sua obra.
Claude Lévi-Strauss (1908-2009) foi um antropólogo e filósofo francês, considerado por estudiosos como o fundador da antropologia estruturalista. Foi também professor honorário do Collège de France e autor de clássicos como Tristes trópicos.
Ao ensejo do ano da França no Brasil, este livro reúne artigos que analisam a presença de imigrantes franceses em território brasileiro. Ao trabalhar extensivamente questões relativas às modalidades de instalação, inserção profissional e social, torna-se elemento precioso e inédito no campo de pesquisa da emigração/imigração francesa no Brasil nos séculos XIX e XX.
O leitor encontra, neste livro, uma história e uma etnografia de Iauaretê, povoado indígena multiétnico situado no médio rio Uaupés, fronteira Brasil-Colômbia, noroeste da Amazônia brasileira. O tratamento das fontes históricas e do material empírico é um exercício dedicado à elucidação das premissas sociocosmológicas pelas quais os grupos indígenas descrevem e vivenciam as transformações sociaisd que se passaram na região desde o início da colonização no século XVIII.
Apresenta um perfil biográfico e artístico do compositor e arranjador Rogério Duprat, enfatizando a sua relação com a Música Nova – movimento de vanguarda dentro da música erudita – e a Tropicália, um marco da renovação da MPB, ambos nos anos 1960. Inclui CD.
O estudioso francês trata de diversos temas; desde a religião até os possíveis prognósticos para o futuro da humanidade. De modo geral, a entrevista concedida a Edmond Blattchen no programa Rádiotelevisão belga RTBF Liège, é um apanhado rápido sobre as ideias centrais de Morin, tal como ele as apresenta em seus últimos livros.
A correspondência entre Casais Monteiro e Ribeiro Couto marca o início de uma nova fase nas relações entre escritores portugueses e brasileiros. As cartas acompanham a introdução dos autores brasileiros em Portugal e a publicação dos ensaios de Casais Monteiro sobre a poesia de Ribeiro Couto, Manuel Bandeira e Jorge de Lima. A obra mostra ainda, por exemplo, a cumplicidade deles em momentos difíceis, como quando Casais foi preso, a sua indicação por Ribeiro Couto para escrever em jornais brasileiros, o desentendimento entre os amigos em meados dos anos 1940 e a posterior reaproximação.