Neste livro, Paulo Celso Moura apresenta o conceito de “Música informal brasileira”. Cunhada pelo autor, esta ideia, base de sua pesquisa, é utilizada para definir as produções de experimentações com a linguagem musical, contribuindo de algum modo para novas formas de ouvir, pensar e realizar música.
Paulo Celso Moura possui graduação em Composição e Regência e mestrado em Música pelo Instituto de Artes da Unesp, onde atualmente realiza seu doutorado. Atua como regente de coral, pesquisador e professor junto à Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), onde coordena o Núcleo de Ação Cultural, e é professor na Faculdade Santa Marcelina. Tem experiência nas áreas de Música Coral, Expressão Vocal e Políticas Públicas para Cultura.
A obra apresenta uma coletânea de artigos escritos por Flo Menezes. Muitos dos textos são inéditos, outros foram publicados em veículos nacionais e estrangeiros. O tema que os une é a música de vanguarda: em blocos de textos, ele discorre sobre as vanguardas históricas – Schoenberg, Berg e Webern –, passa pelas referências históricas da vanguarda – Cage, Boulez, Stockhausen, entre outros –, até chegar à música eletroacústica, da qual aborda a história e a estética.
O livro aborda o conceito de cinemateca desde o surgimento das primeiras coleções de filmes até os dias atuais, enfocando o final da década de 1950 e início da de 1960, quando um modelo específico de cinemateca, do qual o grande ideólogo foi Henri Langlois, é colocado em xeque no âmbito da Federação Internacional de Arquivos de Filmes (FIAF). O texto procura compreender ainda as especificidades da experiência brasileira no panorama político e cultural do país, analisando sobretudo o projeto político/pedagógico da instituição para o campo da educação e de políticas culturais no Brasil no período entre 1952 e 1973.
O cinema brasileiro precisou ganhar em tecnologia, industrializar-se e imitar bem o seu correlato americano para poder impor a temática rural para o grande público. E, tal como aquele, afirmá-la como passado, sem vigência, como tradição. Uma forma de abordagem que afirma um rural que não é, para poder, da melhor maneira possível, diferenciá-lo daquele que fala – e daquele que a ele assiste.
Com domínio de conhecimento, Eduardo Flores Gianesella nos oferece, de início, um panorama claro, fidedgno e detalhado do atual campo da percussão orquestral internacional e nacional. Nesse sentido, prepara o leitor para o entendimento das questões e análises que serão propostas nos capítulos seguintes. A partir do tema central – a percussão orquestral brasileira –, o autor analisa as fragilidades de editoração das obras sinfônicas brasileiras, seus problemas interpretativos e as peculiaridades dos instrumentos brasileiros de percussão – em especial do pandeiro. Com uma excelente escolha de registros de partituras (manuscritas ou editadas) dos compositores brasileiros mais expressivos dos século XIX e XX, o autor apresenta soluções para aqueles problemas de editoração e sugestões para as questões interpretativas. Com isso, Gianesella reabre o imenso campo da educação e da pesquisa em musicologia, etnomusicologia e história da música.
A autora retoma aspectos históricos e estéticos que relacionam o sonoro ao visual, pesquisando em estudos já realizados das relações dos sons com as cores, com o espaço e com as imagens. Debruça-se, assim, sobre teorias da unidade dos sentidos, estudando a relação entre os sons e a corporeidade plástica, além de pesquisar especificamente os elos entre as artes plásticas e a música. Nesse sentido, retoma a importância do conceito de sinestesia, considerando o homem um ser sensível às mais diversas manifestações artísticas.