Dedicado à memória de Gustav Mahler e publicado pela primeira vez no ano de sua morte, em 1911, Harmonia é um desses raros livros que permitem ao músico e estudioso da música dar-se ao luxo de dispensar outras leituras que tratam do mesmo assunto: o ensino da harmonia e os segredos e meandros da tonalidade. A obra realiza magnífica síntese histórica das principais tendências na abordagem da harmonia tonal, em exposição clara, metódica e ao mesmo tempo exaustiva. Longe, entretanto, de se restringir a uma abordagem exclusivamente tonal, o autor conduz o leitor às indagações que se faziam prementes para a composição do início do século passado, fase na qual surgia a chamada “atonalidade”, encabeçada pelo próprio Schoenberg.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
Publicado originalmente em 1911, este livro é considerado um dos mais importantes sobre música já escritos em todos os tempos, pois realiza um autêntico tratado sobre a harmonia, estudando-a sob uma abordagem tonal e atonal. Oferece assim um denso mergulho no universo da música contemporânea. Compositor e musicólogo, o autor, nascido na Áustria, domina o tema como poucos, pois foi o criador do dodecafonismo, sistema que revolucionou a história da música no século XX.
Ao relacionar a música com outras áreas do conhecimento, como a psicologia, a psiquiatria e a antropologia, este livro mostra como o estudo e a prática de música estimulam a memória e a inteligência. O poder da música e o papel que ela já tem e que pode vir a desempenhar na vida de todos nós é o tema deste livro. Ele busca sensibilizar os educadores para a necessidade da linguagem musical no processo educacional formal e informal, despertando a conscientização das possibilidades da música para favorecer o bem-estar e o crescimento das potencialidades dos alunos, já que ela fala diretamente ao corpo, à mente e às emoções. Muito mais do que uma experiência somente estética, a música é concebida como uma experiência fisiológica, psicológica e mental, um universo que conjuga expressão de sentimentos, ideias, valores culturais e ideologias, além de propiciar a comunicação do indivíduo consigo mesmo e com o meio que o circunda.
A autora retoma aspectos históricos e estéticos que relacionam o sonoro ao visual, pesquisando em estudos já realizados das relações dos sons com as cores, com o espaço e com as imagens. Debruça-se, assim, sobre teorias da unidade dos sentidos, estudando a relação entre os sons e a corporeidade plástica, além de pesquisar especificamente os elos entre as artes plásticas e a música. Nesse sentido, retoma a importância do conceito de sinestesia, considerando o homem um ser sensível às mais diversas manifestações artísticas.
A autora retoma aspectos históricos e estéticos que relacionam o sonoro ao visual, pesquisando em estudos já realizados das relações dos sons com as cores, com o espaço e com as imagens. Debruça-se, assim, sobre teorias da unidade dos sentidos, estudando a relação entre os sons e a corporeidade plástica, além de pesquisar especificamente os elos entre as artes plásticas e a música. Nesse sentido, retoma a importância do conceito de sinestesia, considerando o homem um ser sensível às mais diversas manifestações artísticas. Partindo da obra do compositor húngaro György Ligeti, o livro mostra como o artista realiza trabalhos que aproximam as obras musicais contemporâneas de um público não especializado e oferece uma experiência do que pode vir a ser uma audição multissensorial.
Desde 1966, a música recuperou seu status de disciplina educacionale voltou a estar presente nas escolas. No entanto, após três décadas de ausência, perdeu-se a tradição da educação musical. Por isso, além de oportuno, é necessário repensar os modos de implantação de seu ensino e de sua prática. Como ponto de partida, a autora considera o quanto a educação musical decorre de hábitos, valores, condutas e visões de mundo da sociedade de cada época. Entretanto, deixa claro que a música é uma parte necessária, e não periférica, da cultura humana, merecendo ocupar um lugar proeminente no sistema educacional. Em face disso, defende a necessidade de combater vigorosamente a indigência cultural a que a escola está submetida e de reconhecer a relevância das artes – particularmente, da música – no processo educativo.