Ao relacionar a música com outras áreas do conhecimento, como a psicologia, a psiquiatria e a antropologia, este livro mostra como o estudo e a prática de música estimulam a memória e a inteligência. O poder da música e o papel que ela já tem e que pode vir a desempenhar na vida de todos nós é o tema deste livro. Ele busca sensibilizar os educadores para a necessidade da linguagem musical no processo educacional formal e informal, despertando a conscientização das possibilidades da música para favorecer o bem-estar e o crescimento das potencialidades dos alunos, já que ela fala diretamente ao corpo, à mente e às emoções. Muito mais do que uma experiência somente estética, a música é concebida como uma experiência fisiológica, psicológica e mental, um universo que conjuga expressão de sentimentos, ideias, valores culturais e ideologias, além de propiciar a comunicação do indivíduo consigo mesmo e com o meio que o circunda.
Maria de Lourdes Sekeff é musicista e pesquisadora. Tem doutorado em Música e é livre-docente em piano pela UFRJ. É professora titular da Unesp e tem também formação em filosofia (UFRJ) e pós-graduação em Comunicação e Semiótica. É autora de Curso e discurso do sistema musical (tonal) (Annablume, 1996).
A autora retoma aspectos históricos e estéticos que relacionam o sonoro ao visual, pesquisando em estudos já realizados das relações dos sons com as cores, com o espaço e com as imagens. Debruça-se, assim, sobre teorias da unidade dos sentidos, estudando a relação entre os sons e a corporeidade plástica, além de pesquisar especificamente os elos entre as artes plásticas e a música. Nesse sentido, retoma a importância do conceito de sinestesia, considerando o homem um ser sensível às mais diversas manifestações artísticas.
Dedicado à memória de Gustav Mahler e publicado pela primeira vez no ano de sua morte, em 1911, Harmonia é um desses raros livros que permitem ao músico e estudioso da música dar-se ao luxo de dispensar outras leituras que tratam do mesmo assunto: o ensino da harmonia e os segredos e meandros da tonalidade. A obra realiza magnífica síntese histórica das principais tendências na abordagem da harmonia tonal, em exposição clara, metódica e ao mesmo tempo exaustiva. Longe, entretanto, de se restringir a uma abordagem exclusivamente tonal, o autor conduz o leitor às indagações que se faziam prementes para a composição do início do século passado, fase na qual surgia a chamada “atonalidade”, encabeçada pelo próprio Schoenberg.
A autora retoma aspectos históricos e estéticos que relacionam o sonoro ao visual, pesquisando em estudos já realizados das relações dos sons com as cores, com o espaço e com as imagens. Debruça-se, assim, sobre teorias da unidade dos sentidos, estudando a relação entre os sons e a corporeidade plástica, além de pesquisar especificamente os elos entre as artes plásticas e a música. Nesse sentido, retoma a importância do conceito de sinestesia, considerando o homem um ser sensível às mais diversas manifestações artísticas. Partindo da obra do compositor húngaro György Ligeti, o livro mostra como o artista realiza trabalhos que aproximam as obras musicais contemporâneas de um público não especializado e oferece uma experiência do que pode vir a ser uma audição multissensorial.
Publicado originalmente em 1911, este livro é considerado um dos mais importantes sobre música já escritos em todos os tempos, pois realiza um autêntico tratado sobre a harmonia, estudando-a sob uma abordagem tonal e atonal. Oferece assim um denso mergulho no universo da música contemporânea. Compositor e musicólogo, o autor, nascido na Áustria, domina o tema como poucos, pois foi o criador do dodecafonismo, sistema que revolucionou a história da música no século XX.
Este livro, escrito por uma das maiores historiadoras brasileiras, além de apresentar com maestria uma poderosa síntese do processo da abolição da escravidão, fornece informações precisas e análises cuidadosas que honram o compromisso do historiador de redigir uma história acessível e de alto nível.