O novo formato do setor público
A forma como os serviços públicos estão sendo geridos está mudando radicalmente. Executivos do governo estão redefnindo suas responsabilidades para orquestrar organizações públicas, privadas e sem fns lucrativos. Os autores chamam este novo modelo de “governo em rede” e sustentam que a nova abordagem é um tipo de esforço que vai além de gerenciar equipes de funcionários
Stefhen Goldsmith foi prefeito de Indianapolis (1992 a 1999) e é professor da Universidade de Harvard.
William D. Eggers é diretor global da Deloitte Research/Public Sector e membro da Manhattan Institute for Policy Research.
Nesta obra, Bobbio visita a obra seminal de Kelsen, influência constante de todo o seu pensamento político e jurídico. Nessa trajetória, temas centrais como o estabelecimento de um sistema legal internacional são devidamente abordados com as costumeiras originalidade e profundidade que sempre caracterizaram o mestre italiano.
Em Crer e saber, Raymond Boudon realiza uma síntese dos temas centrais de sua trajetória intelectual, complementada por uma apreciação da sociologia clássica. O autor não se limita, entretanto, ao registro testamental de temas e autores que lhe são caros – como Max Weber e Émile Durkheim – e que constituem a torre teórica de seu pensamento. Neste livro, Boudon procura dar maior sistematicidade às suas análises, aprofundando a relação entre considerações teóricas e estudos sociológicos quantitativos. O texto inicia-se com uma revisão da teoria geral da racionalidade e a verificação dos tipos fundamentais de explicação racional para as crenças. Em seguida, a partir dos resultados de uma pesquisa mundial sobre valores sociais, o autor se ocupa das diferentes versões da questão da justeza do julgamento e de suas aplicações nos domínios moral, religioso e político. Raymond Boudon (1934-2013) é um dos mais importantes cientistas sociais contemporâneos. É conhecido pelas pesquisas sociológicas sobre mobilidade social e desigualdade de oportunidades e pela defesa do individualismo metodológico. Entre outras obras, publicou L’inégalité des chances (1973), La logique du social (1979) e Dictionnaire critique de la sociologie (1982).
Este livro contempla uma amostragem significativa da produção ensaística do autor, feita em circunstâncias e momentos diversos. São textos que ajudam na compreensão da dissonante realidade sociopolítica brasileira deste segundo decênio do século XXI, jogando luz, entre outros temas, sobre o processo de gradual enfraquecimento e, afinal, destituição da presidente Dilma Rousseff.
Muito mais do que um internacionalista, Leandro Konder é um dos poucos marxistas universais que temos no Brasil. Raros são os temas, com profundo conhecimento de causa, que ele não abordou em seus mais de quarenta anos de intensa atividade intelectual e mlitante. Da literatura à filosofia, da política concreta às grandes metas de uma radical transformação social, ele é parte também dos embates que a esquerda travou nesse período. Este balanço/homenagem que diversos intelectuais fazem de sua obra é um claro desmentido aos teóricos apressados, tão em moda há algum tempo, que advogam, de maneira rasa, o fim da história e a morte do marxismo.
Neste livro, Igor Fuser analisa em profundidade o papel do petróleo na definição da política norte-americana para o Golfo Pérsico entre 1945 e 2003, com ênfase na relação entre o aumento da dependência dos Estados Unidos em relação aos combustíveis importados e seu crescente intervencionismo na região. O autor demonstra que, para entender os motivos da invasão do Iraque pelos Estados Unidos, é preciso ir muito além de temas como terrorismo, armas de destruição em massa e o suposto interesse norte-americano na promoção da democracia. A postura unilateral e belicosa adotada pelo presidente George W. Bush após os atentados de 11 de setembro, sem dúvida, ajuda a explicar a polêmica iniciativa militar. Ainda assim, a história da política dos Estados Unidos no Oriente Médio nos últimos sessenta anos revela uma notável continuidade entre a agressão militar ao Iraque e a conduta dos governos anteriores – republicanos ou democratas. Entre os objetivos permanentes que a maior potência do planeta persegue naquela região, destaca-se, em primeiro plano, o controle de suas imensas reservas de petróleo.