História e Ciências Sociais
Assinados por historiadores e cientistas sociais, os textos contidos neste livro abordam as nuances de cada tempo na trajetória do espiritismo. Sem se deter em linhas geográficas ou temporais, a obra percorre outros países e épocas em busca de exemplos que lancem luz sobre o cruzamento do espiritismo com as religiões de origem africana. Ao longo das páginas, o leitor avançará por um universo de caboclos, pretos-velhos, exus, marinheiros, sereias, soldados e entidades vindas do oriente, em uma coletânea de artigos que passam longe dos reducionismos e revelam as características marcantes do que se pode chamar de um “espiritismo brasileiro”.
Professor associado do Departamento de História/Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC) e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Professor do Departamento de História da Faculdade de História, Direito e Serviço Social da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), campus de Franca. Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP).
Revoluções brasileiras, cuja primeira edição é de 1897, é composto de 18 resumos históricos que começam com a história do Quilombo de Palmares e terminam com a Proclamação da República. Sua visão histórica e seu tom radical dão à obra um lugar particular nos estudos da história e da política desse período.
Embora existam muitos estudos especializados sobre diversos aspectos da história religiosa, literatura, doutrina e prática chinesas, há uma escassez de livros que ofereçam um tratamento amplo das religiões chinesas e que abordem o contexto mais abrangente. Este volume se destina a atender a uma necessidade evidente de apresentações gerais ou livros que cubram todo o campo das religiões chinesas. Com esse objetivo, empreende-se cobertura abrangente, detalhada e acessível das principais tradições religiosas que, ao longo dos séculos, se desenvolveram e floresceram na China.
Data de muito tempo no Brasil o início do registro de cenas em película. No entanto, embora tenha havido iniciativas de grande envergadura na área cinematográfica, tais experiências naufragaram em maior ou menor grau entre 1930 e 1966 (ano da criação do Instituto Nacional de Cinema), período investigado mais detalhadamente pelo presente estudo. Em busca de compreender por que o cinema não se desenvolveu aqui na mesma proporção de outros países, a autora recolhe e analisa, a partir dos vestígios desses naufrágios, elementos reveladores e surpreendentes da trajetória da sétima arte em nosso país, na qual o Estado esteve intimamente imbricado. O objetivo do livro não é retraçar a relação entre Estado e cinema no Brasil até o momento presente, mas sim identificar e comparar tal relação em dois momentos políticos distintos, o regime autoritário e a democracia. São trabalhados em detalhe os aspectos políticos relacionados à economia e à legislação cinematográfica. O leitor interessado em cinema brasileiro encontrará nesta terceira edição ampliada do estudo de Anita Simis profunda reflexão e pesquisa sobre o desenvolvimento pregresso do cinema brasileiro, que são preciosos insumos para a análise do atual momento da nossa indústria cinematográfica.
O cinema brasileiro precisou ganhar em tecnologia, industrializar-se e imitar bem o seu correlato americano para poder impor a temática rural para o grande público. E, tal como aquele, afirmá-la como passado, sem vigência, como tradição. Uma forma de abordagem que afirma um rural que não é, para poder, da melhor maneira possível, diferenciá-lo daquele que fala – e daquele que a ele assiste.
Arte da cozinha brasileira reúne cerca de dois mil verbetes com definições diretas, sucintas, relatando uma ou outra curiosidade, sem fatigar o leitor com referências numerosas. Com humor e erudição, Leonardo Arroyo e Rosa Belluzzo fornecem um panorama das matrizes culturais do nosso vocabulário à mesa.