Uma introdução à termodinâmica
O objetivo desta obra é expor elementos habitualmente eclipsados no estudo da Termodinâmica, aspectos que podem auxiliar o não especialista a transitar de maneira mais avisada em contextos nos quais ocorram os conceitos termodinâmicos fundamentais.
José Guilherme Chaui-Berlinck possui graduação em Medicina (1987) pela Universidade de São Paulo, mestrado (1993) e doutorado (1997) em Fisiologia Comparativa do Metabolismo Energético pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo e doutorado (2006) em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. É professor associado (livre docente) do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (2006). Tem experiência na área de Fisiologia Geral e Fisiologia Comparativa, com ênfase nos seguintes temas: modelagem matemática, sistemas dinâmicos, geração de entropia em processos biológicos, sistema cardiovascular, metabolismo energético, escala biológica, efeitos da temperatura, métodos de medição e estimativa.
Ricardo Alves Martins é bacharel em Matemática Aplicada e mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (2009). Atualmente, é professor assistente da University of British Columbia. Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Matemática Aplicada, atuando, principalmente, nos seguintes temas: Biomatemática, Modelagem Computacional, Simulação Numérica, Sistemas Dinâmicos.
A lógica de primeira ordem tem poder expressivo suficiente para formalizar praticamente toda a matemática. Uma teoria de primeira ordem consiste em um conjunto de axiomas e de sentenças dedutíveis a partir deles. Este livro serve como introdução à Teoria da Quantificação e como uma exposição de novos resultados e técnicas concernentes aos métodos "analíticos" ou "sem corte", além de enfatizar o ponto de vista dos tableaux em virtude de sua fascinante simplicidade e elegância matemática.
A palavra caos, desde a Bíblia, é relacionada a tudo aquilo que é instável, desordenado e imprevisível. Prêmio Nobel de Química de 1977, o autor questiona esse conceito. Ao associá-lo a noções de probabilidade e de irreversibilidade, trabalha com descrições estatísticas que reconsideram o conceito de caos, gerando uma nova coerência, que permite o desenvolvimento de uma teoria quântica em que a aparente desordem na relação entre a natureza e o tempo não anuncia o Apocalipse.
O advento da Internet há pouco mais de uma década trouxe consigo uma revolução. Atualmente uma nova revolução se avizinha. Ela é representada pelo desenvolvimento da arquitetura Grid de processamento globalizado. O livro começa traçando o caminho da evolução da Internet, ancestral do Grid, ressaltando o impacto que ela causou em nossa sociedade. Sua história pode nos permitir antever a revolução que se avizinha com o avanço do Grid. Após um passeio por alguns conceitos ligados às redes computacionais e protocolos de comunicação, os autores apresentam a arquitetura Grid. Em seguida, buscam introduzir o leitor em algumas aplicações do Grid, com especial ênfase na Física Experimental de Altas Energias. No final do livro elencam alguns sites e projetos ligados ao Grid.
Sidney Harris é um cartunista norte-americano que, embora não seja especializado em assuntos científicos, toca em pontos essenciais da ciência em seus cartuns. Tão essenciais (paradigmas das ciências naturais, a forma como cientistas escolhem seus dados, os limites da argumentação e retórica científicas) que o leitor pode ser levado a crer que ele teria sólida formação em alguma ciência natural. Surpreendente: não tem. Sua intuição dá conta de tudo. E como... Seus cartuns podem ser encontrados nas principais publicações da imprensa norte-americana (The New Yorker, Playboy), além de, é claro, em publicações científicas (Discover, American Scientist, Science, Chronicle of Higher Education), para as quais começou a escrever em 1970.
Feyerabend desafia os grandes dogmas do mundo contemporâneo para defender os benefícios da diversidade e das mudanças culturais diante das certezas uniformes e homogeneizantes da tradicional racionalidade científica. Aproxima Ciência e Arte e discute desde Xenófanes a Einstein e a mecânica quântica, passando por uma análise surpreendente do conflito entre Galileu e a Igreja. O seu (tipicamente) agressivo adeus à razão equivale à rejeição de uma imagem congelada e distorcida da ciência que abusa do cânon ocidental racionalista e objetivo.