A lógica de primeira ordem tem poder expressivo suficiente para formalizar praticamente toda a matemática. Uma teoria de primeira ordem consiste em um conjunto de axiomas e de sentenças dedutíveis a partir deles. Este livro serve como introdução à Teoria da Quantificação e como uma exposição de novos resultados e técnicas concernentes aos métodos "analíticos" ou "sem corte", além de enfatizar o ponto de vista dos tableaux em virtude de sua fascinante simplicidade e elegância matemática.
Raymond Smullyan, um dos grandes lógicos contemporâneos, é autor de diversos livros sobre lógica e problemas lógico-matemáticos, além de coletâneas de ensaios filosóficos e aforismos. É autor de Theory of Formal Systems (1961), Gödel's Incompleteness Theorems (1992) e Recursion Theory for Metamathematics (1993), entre outras obras.
O objetivo desta obra é expor elementos habitualmente eclipsados no estudo da Termodinâmica, aspectos que podem auxiliar o não especialista a transitar de maneira mais avisada em contextos nos quais ocorram os conceitos termodinâmicos fundamentais.
Os textos de Condillac reunidos neste volume, a Lógica à frente deles, são todos da fase derradeira de seu pensamento (1775-1780), quando o filósofo elaborou a síntese definitiva do tratamento das questões de que se ocupara desde sua estreia no mundo das letras filosóficas com o Ensaio sobre os conhecimentos humanos (1746), o qual desde o título traz a marca indelével do pensamento de Locke. Mais distantes desse escrito de juventude, entretanto clássico, os tratados da fase última se beneficiam das revisões da doutrina inicial, efetuadas pelo autor no Tratado das sensações (1754), e constituem assim uma excelente via de acesso a seu pensamento. Além da tradução integral da Lógica, o leitor encontrará aqui o Discurso preliminar dos cursos de estudos para a instrução do Príncipe de Parma e o Motivo das lições preliminares, o primeiro livro da Gramática e passagens substanciais do Dicionário de sinônimos e da Língua dos cálculos, este último certamente um dos livros mais desconcertantes surgidos na época das Luzes.
Neste diálogo emocionante, amigável e sincero com André Comte-Sponville, Francis Wolff nos convida a explorar sua obra e seus temas de predileção. Mostra os vínculos que unem sua visão de mundo a suas concepções estéticas (a universalidade da música, das imagens e das histórias), passando pela antropologia (o homem, “animal dialógico”), pela ética (a existência da liberdade e a objetividade do bem) e pela política (da democracia ao cosmopolitismo).
Se a idade de ouro nunca existiu – a não ser na imaginação – nem se avizinha, por que a felicidade é, mais que nunca, uma exigência massacrante? E o que buscar neste início de século, quando as referências se desmembram e a existência perde o sentido? Eis uma obra que revisita – desde a Antiguidade até os tempos correntes – a história da procura por essa felicidade. Nunca conquistada, mas exaustivamente procurada.
O ponto de partida da teoria da recursão consiste em analisar de maneira conceitual, em termos matematicamente precisos, as noções intuitivas de algoritmo e função algorítmica. Norteia a investigação lógica de nosso tempo e foi alvo de estudos de lógicos e matemáticos como Gödel, Turing, Kleene e Rosser, entre outros do mesmo calibre. Este livro, que preenche uma lacuna na literatura especializada em língua portuguesa e que, segundo Newton da Costa, tende a “se tornar um clássico entre nós”, oferece uma visão clara do que se faz atualmente em um terreno dos mais interessantes e significativos deste campo.