Cem anos de política pública no Brasil
Os pioneiros da habitação social propõem uma narrativa histórica e analítica da produção pública de moradias no Brasil. Esta coletânea, composta de três volumes, consolida uma pesquisa acadêmica inédita, realizada na USP, que identificou e investigou projetos implantados no país entre 1930 e 1964. Neste primeiro volume, que tem como subtitulo Cem anos de política pública no Brasil, Nabil Bonduki realiza uma análiser crítica sobre a ação do Estado na questão habitacional, em um período que vai do início do século XX aos dias de hoje. Especial destaque é dado para os primeiros órgãos públicos que atuaram no setor, cujas realizações são analisadas em profundidade, com farta documentação de época.
É arquiteto, urbanista, mestre, doutor e livre-docente pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, onde é professor titular de Planejamento Urbano. Foi superintendente de Habitação Popular da Prefeitura de São Paulo (1989-1992), vereador na Câmara Municipal de São Paulo (2001-2004), coordenador técnico da consultoria que elaborou o Plano Nacional de Habitação (2007-2008), Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (2011-2012). É novamente vereador em São Paulo e foi relator do Plano Diretor Estratégico, recentemente aprovado. É autor de dez livros, entre os quais Origens da habitação social no Brasil (1ª ed., 1998; 6ª ed., 2013) e Intervenções urbanas nos centros históricos (2012).
Os pioneiros da habitação social propõem uma narrativa histórica e analítica da produção pública de moradias no Brasil. Esta coletânea, composta de três volumes, consolida uma pesquisa acadêmica inédita, realizada na USP, que identificou e investigou projetos implantados no país entre 1930 e 1964. Neste segundo volume, que tem como subtítulo Inventário da produçao pública no Brasil entre 1930 e 1964, Nabil Bonduki e Ana Paula Koury, com apoio de uma equipe de pesquisadores, compilam um levantamento da maior parte dos projetos de habitação social realizados na era Vargas. Esse original esforço de investigação localizou 322 projetos em 24 unidades federativas, que são aqui descritos com ficha técnica, documentação iconográfica e textos explicativos.
Organizado por Nabil Bonduki e Ana Paula Koury, este terceiro volume, que tem como subtítulo Onze propostas de morar para o Brasil moderno, analisa em profundidade os principais empreendimentos do período entre 1930 e 1964. Nove pesquisadores, sob coordenação de Bonduki, expõem aqui uma radiografia desses projetos, identificando suas influências arquitetônicas, o contexto sociopolítico de sua implantação, bem como seu uso social. Cada conjunto residencial possui farto material ilustrativo, com ensaios fotográficos de Bob Wolfenson e modelos tridimensionais dos projetos originais. O resultado é uma obra fundamental para a compreensão de um capítulo essencial do desenvolvimento das cidades brasileiras no século XX.
Por que, como e por quem são feitas modificações no formato das políticas que regem a cidade? Com a participação de quais atores – internos e externos ao Estado – e com que debate público e conhecimento dos cidadãos? De que forma essas mudanças seguem racionalidades técnicas e/ou interesses específicos e particularistas? Quais elementos, atores e processos influenciam a produção das políticas nas cidades em uma direção ou em outra? Este livro persegue respostas a pergunta como essas, analisando as políticas públicas responsáveis pela construção, pela manutenção e pelo funcionamento da maior metrópole brasileira e sul-americana – São Paulo – desde a redemocratização.
Tem como proposta derrubar a ideia de um pensamento único na área de urbanismo no Brasil. Obra fundamental para urbanistas, pesquisadores e pensadores do espaço urbano, revela que o desejo e trabalho para construir a "cidade global" estão diretamente vinculados ao intuito de esconder os próprios defeitos, mazelas, sujeira e injustiças.
Importante estudo sobre as condições sociais que ocasionaram o surgimento do(a) boia-fria, no início da década de 1960, e seu desaparecimento neste fim de século, em virtude do vertiginoso processo de modernização que vem suprimindo milhares de postos de trabalho.