Werner Sombart apresenta nesta obra clássica uma análise detalhada da contribuição judaica à instauração do capitalismo. Ao examinar o deslocamento da atividade econômica dos países meridionais para os países setentrionais da Europa entre o fim do século XV e o fim do século XVII, quando o capitalismo se estabelece, percebe vínculo entre esse fenômeno e a migração dos judeus, coincidentemente do sul para o norte do continente.
Werner Friedrich Wilhelm Carl Sombart (1863-1941) foi um sociólogo e economista alemão. Figura de destaque da Escola historicista alemã, situa-se entre os mais importantes autores europeus do primeiro quarto do século XX, no campo das Ciências Sociais.
Tema candente nos principais debates contemporâneos, os direitos humanos têm aqui um inovador e surpreendente estudo sobre sua fundamentação histórica. Onde residem suas raízes: teria a tradição judaico-cristã lhes dado origem? Ou seriam eles uma invenção do iluminismo?
Quais são os conflitos entre as três religiões monoteístas?
Neste livro, são abordadas as questões sociopolíticas e psicodinâmicas que contribuíram para o surgimento da crença em um único deus e as formas dialógicas e conflituosas que podem ser assimiladas nos três monoteísmos – cristianismo, judaísmo e islamismo.
Obra clássica que apresenta uma seleção de artigos e trabalhos avulsos, de alta qualidade, da professora Alice Canabrava, uma das fundadoras da moderna Historiografia Econômica no Brasil. Relata a História Econômica do Brasil, referindo-se à grande propriedade rural, à influência do Brasil na técnica do fabrico de açúcar nas Antilhas no meado do Século XVII, às manufaturas e indústrias no período de D. João VI no Brasil e à grande lavoura. Aborda um esboço da História Econômica de São Paulo, considerando os níveis de riqueza na capitania de São Paulo (1765-1767), a repartição da terra na capitania (1818), as terras e escravos, as máquinas agrícolas e as chácaras paulistanas. Apresenta, também, Historiografia e Fontes importantes, como Varnhagen, Martius e Capistrano de Abreu, relacionando história e economia, fontes primárias para o estudo da moeda e do crédito em São Paulo, no século XVI, bem como fontes primárias sobre o escravismo.
Esta coletânea de ensaios foi organizada em comemoração ao centenário da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, de autoria de Olympe de Gouges, de 1791. Este documento excepcional, reproduzido aqui na íntegra, contrapõe ao universalismo abstrato da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 26 de agosto de 1779, a injustiça das condições concretas da mulher no terreno da cidadania.
Especialista no estudo da história da escrita, o autor reúne cinco ensaios que mostram como o mundo digital está alterando a relação do leitor com o texto impresso. A ação da comunicação eletrônica sobre as publicações tradicionais é questionada. O próprio conceito de livro, para o pesquisador francês, está sofrendo transformações perante a revolução tecnológica propiciada pela comunicação via Internet e pela leitura cada vez mais comum de textos diretamente na tela do computador. Presente e futuro do livro e da escrita são personagens centrais destes ensaios cintilantes.