A ruptura revolucionária no pensamento do século XIX - Marx e Kierkegaard
De Hegel a Nietzsche apresenta um consistente e fundamentado estudo sobre o século XIX alemão, um dos períodos-chave da filosofia ocidental. Trata-se de uma obra seminal para se conhecer não só o pensamento de autores ainda hoje influentes, como também para situar suas ideias no tempo do homem.
Karl Löwith (1897-1973) foi professor de filosofia na Universidade de Heidelberg, Alemanha. Dele, a Editora Unesp já publicou, em 2014, a obra De Hegel a Nietzsche: A ruptura revolucionária no pensamento do século XIX – Marx e Kierkegaard.
Karl Löwith investiga nesta obra a intrínseca ligação entre a busca por sentido na história e na teologia. O livro nos convida à introspecção e à busca por uma nova compreensão da história, não como um caminho preordenado, mas como um palco para a experiência humana, permeada por incertezas, contradições e a busca incessante por um sentido transcendente. “Löwith demonstra que a história não é apenas um amontoado de fatos, mas sim um palco para a ação humana, onde o passado, presente e futuro se entrelaçam de maneira complexa.” - The New York Times “Um livro essencial para qualquer pessoa que queira entender o pensamento historiográfico moderno.” – The Guardian
Nietzsche (1844 - 1900) proclamou: “Deus está morto”. Neste ensaio, Hayman mostra a atualidade deste pensador em suas várias e contraditórias vozes – uma sensibilidade falando persuasivamente sobre o paradoxo como única verdade; a pluralidade como única consistência; a fragmentação como única integridade. E revela um novo Nietzsche para uma era nova, pós-moderna.
Neste livro, Jacques Rancière propõe uma poética do saber: um estudo do conjunto dos procedimentos literários pelos quais um discurso se subtrai da literatura, dá a si mesmo um status de ciência e significa-o. A poética do saber se interessa pelas regras segundo as quais um saber se escreve e se lê como um discurso específico. Ela procurar definir o modo de verdade ao qual ele se destina.
Este livro é uma conversa entre quatro das principais teóricas feministas da atualidade. Esse intercâmbio foi iniciado em um simpósio sobre feminismo e pós-modernismo, em 1990, na Filadélfia. As palestrantes originais eram Seyla Benhabib e Judith Butler, com Nancy Fraser como mediadora. A escolha deste grupo específico não era acidental: ainda que essas três teóricas tivessem muito em comum – obras bem estabelecidas sobre teoria feminista – elas também eram conhecidas por terem modos diferentes de se relacionar com o mesmo tópico. Esta conjunção de similaridade e diferença, combinada à reputação de cada uma como teórica poderosa, assegurava um debate consequente. Com a confirmação deste resultado, os textos do simpósio foram publicados na revista Praxis International, em 1991. Depois dessa publicação, decidiu-se ampliar a discussão: foram incluídas uma contribuição de Drucilla Cornell e uma resposta de cada uma das integrantes da “gangue das quatro” à palestra original das outras. Posteriormente, tudo foi publicado no livro que agora chega ao público brasileiro.
O objetivo deste livro é desenvolver uma alternativa construtiva ao realismo científico, posição que ultimamente foi muito discutida e defendida na filosofia da ciência. Para esse fim apresentarei três teorias, que precisam umas das outras para apoio mútuo. A primeira diz respeito a uma relação da teoria com o mundo, e especialmente o que pode ser chamado seu conteúdo empírico. A segunda é uma teoria da explicação científica, segundo a qual o poder explicativo de uma teoria é um aspecto que de fato vai muito além de seu conteúdo empírico e é radicalmente dependente de contextos. E a terceira é uma explicação da probabilidade tal como ocorre nas teorias da física.