Escritura do Caminho e Escritura da Virtude com os comentários do Senhor às Margens do Rio
O Dao De Jing (ou Tao Te Ching), tradicionalíssima coletânea de provérbios chineses, é a raiz de tradições religiosas e filosóficas milenares como o Taoismo e o Zen. Nos últimos séculos, após inúmeras traduções, despertou o interesse do público ocidental. A Editora Unesp lança esta tradução inédita com um enfoque particular: tornar mais compreensível a complexa tradição cultural da China, possibilitando uma visão de como seu povo percebe o mundo.
Laozi (também conhecido como Lao-Tzu e Lao-Tze), foi um filósofo e escritor da Antiga China. É conhecido por ser o autor do importante livro Dao De Jing (ou Tao Te Ching), por ser o fundador do taoismo filosófico e por ser uma divindade no taoismo religioso e nas religiões tradicionais chinesas. Embora seja uma figura lendária, Laozi é geralmente situado por volta do século VI a.C. É uma personagem-chave na cultura chinesa: tanto os imperadores da dinastia Tang como as pessoas contemporâneas do apelido Li consideram-no o fundador da sua linhagem. O trabalho de Laozi tem sido adotado por vários movimentos antiautoritários e pelo legalismo chinês.
Fluente em doze idiomas, inclusive mandarim, cantonês e japonês, Giorgio Sinedino vive na China desde 2005. Com doutorado em Religião pela China Renmin University e mestrado em Filosofia pela Peking University, estudou Budismo no Templo da Fonte do Dharma e Daoismo no Templo da Nuvem Branca, tendo também aprendido sobre diversas tradições chinesas com um número de mestres sem filiação institucional. Publica frequentemente sobre pensamento e literatura da China, além de manter um podcast sobre autores e obras clássicos na Rádio China Internacional. Pela Editora da Unesp, publicou Os Analectos (2012) e Dao De Jing (2016). Atualmente exerce funções no Governo de Macau (Região Administrativa Especial da China) e ensina tradução e literatura na Universidade Politécnica de Macau.
Esta edição de Os Analectos procura resgatar o pensamento original de Confúcio, (551 e 479 a.C.), que ainda hoje influencia a sociedade chinesa. Com tal objetivo, a obra foi traduzida, de forma pioneira, diretamente do chinês arcaico para o português, e inclui os clássicos comentários sobre os aforismos, adaptados de modo a facilitar a compreensão pelo leitor contemporâneo.
O Zhuangzi é um texto antigo chinês datado de cerca do século III a.C., contendo histórias e anedotas que exemplificam a mente tranquila de um mestre daoísta. A obra, ao lado do Dao De Jing, é um dos textos fundacionais do daoismo, e versa sobre o significado da liberdade, a busca de felicidade e o anseio humano por realização.
Ao investigarem “a morte do autor” e a falência da linguagem, os críticos dão com a arma do crime com as impressões digitais de Derrida (1930 - 2004). Nenhum outro filósofo levantou tanta suspeita ou foi tão desafortunadamente desfigurado. Johnson nos mostra que “desconstrução” não significa “destruição” e que em Derrida se pode conhecer o que há de mais relevante sobre nosso tempo.
O artigo de Alan Turing (1912-1954) On Computable Numbers, de 1936, em que se apresenta a máquina de Turing, foi um marco no pensamento do século XX: expôs um problema profundo para os fundamentos da matemática, forneceu os princípios do computador eletrônico desenvolvido no pós-guerra e propiciou, também, uma nova abordagem da Filosofia da Mente. Influenciado pelo seu crucial trabalho de desvendamento de códigos durante a Segunda Grande Guerra e pela pioneira elaboração dos primeiros computadores eletrônicos, Turing sugeriu que todas as operações da mente poderiam ser desempenhadas por computadores. Sua tese, que se tornou famosa com o humor e drama da chamada Tese de Turing, constitui o fundamento da moderna Inteligência Artificial. Neste livro, Andrew Hodges provê uma análise original e crítica do desenvolvimento de Turing, relacionando-o à sua vida extraordinária e também às mais recentes ideias de Roger Penrose.
O presente livro, mais que um precioso documento do pensamento linguístico indiano, é uma rica fonte de reflexão sobre a linguagem, e, nesse sentido, pode-se estabelecer fértil diálogo entre ele e toda a tradição posterior na área linguística. A tradução, diretamente do sânscrito, resulta de longa pesquisa e de um trabalho meticuloso de reconstituição para os estudiosos brasileiros de um texto notadamente hermético. Vem acompanhada de ensaio introdutório no qual os problemas tratados por Bhartrhari são contextualizados para o leitor não familiarizado com o conhecimento linguístico indiano.