Madame Staël é uma das figuras mais fascinantes da França dos fins do século XVIII. Nascida Annie-Luise-Germaine Necker (1766-1817), a parisiense se destacava nos salões iluministas com sua inteligência vívida e posições fortes em questões de literatura e política, o que a colocaria, mais tarde, em rota de confronto com Napoleão. De sua influente produção, que marcaria o pensamento europeu no século XIX, Da Alemanha, é o livro mais importante. Pois, opondo as culturas latina e germânica, acaba por articular a concepção moderna de literatura. Ou seja, ao descrever a Alemanha e seus costumes, literatura, filosofia e religião, articula a concepção moderna de literatura.
Autor deste livro.
O presente livro, mais que um precioso documento do pensamento linguístico indiano, é uma rica fonte de reflexão sobre a linguagem, e, nesse sentido, pode-se estabelecer fértil diálogo entre ele e toda a tradição posterior na área linguística. A tradução, diretamente do sânscrito, resulta de longa pesquisa e de um trabalho meticuloso de reconstituição para os estudiosos brasileiros de um texto notadamente hermético. Vem acompanhada de ensaio introdutório no qual os problemas tratados por Bhartrhari são contextualizados para o leitor não familiarizado com o conhecimento linguístico indiano.
Esta obra de matemática, a primeira da área que nos chegou na sua inteireza da antiguidade clássica, é composta por 13 livros em que, além de definições, postulados e noções comuns/axiomas, demonstram-se 465 proposições, em forte sequência lógica, referentes à geometria euclidiana, a da régua e compasso, e à aritmética, isto é, à teoria dos números. Esta é a primeira tradução completa para o português feita a partir do texto grego.
A crítica literária e a lingüística têm nos textos literários um grande desafio. Diversas correntes deixam de lado o texto propriamente dito e colocam em primeiro plano outras ciências, como a sociologia, a história e a psicologia. Lingüista da Universidade de Reims, França, o autor valoriza o papel do leitor como receptor. Entende, portanto, o ato da leitura como um momento em que o prazer estético, obtido pelas relações entre forma e conteúdo, transporta o fruidor a uma outra realidade, criada pelo poder da palavra.
De Leonardo Da Vinci a John Dee e Comenius, de George Eliot a Oliver Sacks e Susan Sontag, os polímatas moveram as fronteiras do conhecimento de inúmeras maneiras. Mas a história pode ser cruel para estudiosos com tais interesses enciclopédicos. Com muita frequência, esses indivíduos são lembrados apenas por uma parte de suas valiosas realizações. Neste relato envolvente e erudito, Peter Burke defende uma visão mais global. Identificando quinhentos polímatas ocidentais, Burke explora seus estudos abrangentes e mostra como a ascensão desses intelectuais correspondeu a um rápido crescimento do conhecimento nas eras da invenção da impressão, da descoberta do Novo Mundo e da Revolução Científica. Só mais recentemente é que a aceleração do conhecimento levou a uma maior especialização e a um ambiente que dá menos apoio a acadêmicos e cientistas de amplo espectro. Abordando desde a Renascença até os dias atuais, Burke muda nossa compreensão dessa notável espécie de intelectual.
Ao investigarem “a morte do autor” e a falência da linguagem, os críticos dão com a arma do crime com as impressões digitais de Derrida (1930 - 2004). Nenhum outro filósofo levantou tanta suspeita ou foi tão desafortunadamente desfigurado. Johnson nos mostra que “desconstrução” não significa “destruição” e que em Derrida se pode conhecer o que há de mais relevante sobre nosso tempo.