E outros ensaios
Jurista de formação, Tarde, infelizmente, ficou conhecido como o rival histórico de Émile Durkheim e, em sua época, sua obra não obteve o devido conhecimento - muito possivelmente por conta da complexidade e originalidade de suas ideias, além de sua aversão pelo determinismo evolucionista que constituía o mainstream intelectual de fins do século XIX. A presente edição tem o mérito de apresentar ao leitor brasileiro um panorama das principais noções que fundamentam a obra de Tarde, que influenciou filósofos e cientistas sociais como Henri Bergson (1859-1941), Gilles Deleuze (1925-95), Bruno Latour e Eduardo Viveiros de Castro. Além do ensaio que dá título à obra e que constitui a base do inusitado pensamento sociológico tardiano, compõem esta edição "A var iação universal", "A ação dos fatos futuros" e "Os possíveis", além de uma carta autobiográfica de Tarde, uma listagem bibliográfica do e sobre o autor e da instigante apresentação assinada por Eduardo Viana Vargas, organizador do volume.
Autor deste livro.
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Último curso ministrado por Theodor W. Adorno, estas lições de Introdução à Sociologia são o registro privilegiado da capacidade do filósofo alemão em expor, para um público amplo de iniciantes, os meandros de sua teoria crítica da sociedade. Nelas, vemos Adorno confrontar-se à tarefa da formação ao mesmo tempo que fornece as principais balizas que nortearam sua prática de sociólogo. O resultado é um documento maior da experiência intelectual adorniana em seu momento de maturidade.
Pelo seu próprio papel questionador dos contextos sociais em que todo ser humano está inserido, a sociologia é uma ciência que recebe as mais diversas críticas, sendo acusada, por exemplo, de alienação de sérios problemas sociais ou de tratá-los de maneira excessivamente abrangente ao se valer de outras áreas do conhecimento. Nesta coletânea de artigos, Giddens, professor titular de Sociologia na Universidade de Cambridge, Inglaterra, sai em defesa de seu campo de conhecimento. Explica o que vem a ser uma ciência social e analisa as obras de Augusto Comte e Jürgen Habermas, entre outros sociólogos de renome.
Retrato, de maneira acurada e instigante, dos férteis meandros da análise corrente do pensamento e da consciência humanos, este livro merece ser, e de fato é, universalmente reconhecido como um pequeno clássico contemporâneo. O impacto das idéias expostas não se circunscreve a um campo particular da digressão filosófica: desde a questão ontológica ("O que existe?"), até a questão semântica ("Como ligar o significado a estados mentais?") e a epistemológica ("O que é o conhecimento e de onde provém?") são âmbitos diretamente afetados pelos desdobramentos da discussão atual sobre as noções de consciência e mente.
Percorrendo um caminho que vai das abordagens de Weber e Durkheim aos debates atuais sobre as questões religiosas, esta obra mostra que as religiões são fatos sociais cuja análise permite compreender melhor as sociedades e sua evolução. O objetivo de Jean-Paul Willaime não é apresentar as denominações existentes, mas sim o modo como se construiu, ao longo do tempo, através de uma pluralidade de olhares, um campo de estudo particular: a sociologia das religiões.
Este livro, com prefácio de Luiz Inácio Lula da Silva, traz um olhar sobre as múltiplas e controvertidas experiências históricas dos processos autogestionários da luta dos trabalhadores pelo socialismo, articulando o trabalho e a educação na perspectiva da promoção de um novo fazer produtivo, orientado por ações políticas, culturais, pedagógicas e solidárias.