Vol. 1 – O campo do signo, 1945-1966 Vol. 2 – O canto do cisne, de 1967 a nossos dias Esta viagem fascinante ao coração do estruturalismo permite seguir as jornadas intelectuais de seus grandes pensadores: de Claude Lévi-Strauss e Roman Jakobson a Michel Foucault, de Louis Althusser e Georges Dumézil a Roland Barthes, passando por Jacques Lacan e Jacques Derrida. O historiador François Dosse reconstitui as questões teóricas, institucionais e existenciais do estruturalismo e as organiza em dois grandes períodos distintos: o de sua ascensão em 1945, até seu apogeu no ano de 1966, objeto do primeiro volume, e o de seu declínio, a partir de 1967, tema deste segundo volume. Desse modo, Dosse oferece ao leitor um guia intelectual útil para identificar a extraordinária abundância pluridisciplinar daqueles anos e para compreender, além dos impasses do programa estruturalista, a influência que esse pensamento continua a desempenhar no processo de recomposição das ciências humanas e sociais contemporâneas.
François Dosse é professor de História no Instituto Universitário de Formação de Professores de Créteil e no Instituto de Estudos Político de Paris. Pesquisador associado do Instituto de História do Tempo Presente e do Laboratório de História Cultural da Universidade Saint-Quentin, em Yvelines, e coeditor da revista Espaces Temps.
Os ensaios deste livro do historiador François Dosse discutem, entre outras coisas, a questão da identidade nacional tal como ela orientou o discurso histórico francês até o começo do século XX e o seu abandono sob a égide das ciências sociais e do estruturalismo; a importância da hermenêutica de Paul Ricoeur para o historiador ou ainda as interpretações de Maio de 68 e a influência exercida por aquele acontecimento-ruptura sobre a disciplina histórica. O autor analisa também a trajetória de alguns dos principais representantes da Nova História, como Georges Duby, Fernand Braudel e François Furet, e se detém sobre luminares do pensamento estruturalista, como Roland Barthes, Jacques Lacan e Michel Foucault. Apesar da diversidade aparente dos temas, os textos retomam as preocupações de François Dosse para com o estruturalismo e suas relações com a história (e seu esfacelamento).
Em Renascimento do acontecimento, François Dosse empreende um estudo epistemológico a fim de reabilitar a noção de “acontecimento” na historiografia. Em diálogo com o crescente interesse pelos fenômenos singulares, por parte das ciências humanas, o autor propõe uma nova interpretação desse conceito, entendendo-o não mais de modo restritivo, e sim a partir da constatação de seu caráter enigmático e indefinido.
François Dosse define esta obra como um duplo convite: para os historiadores lerem a filosofia da história e para os filósofos se aproximarem dos historiadores. Ao longo destas páginas, intercalando referências a autores clássicos e contemporâneos, o pensador francês reconstrói esse diálogo interditado ao longo do tempo, cujo resgate considera fundamental para a superação dos novos desafios da disciplina histórica.
Partindo da experiência francesa, num contexto de fim da dominação do modelo dos Annales e afirmação de concepções que revalorizavam o lugar das identidades e dos atores sociais, o livro As correntes históricas na França traz um itinerário que se inicia com a Revolução Francesa e segue até a atualidade, resgatando diferentes momentos e orientações historiográficas. A obra traz um rico elenco de questões e oferece ao leitor um interessante roteiro para a compreensão dos principais debates e desafios que se colocam para o lugar do historiador e a função social da história. Além da sugestiva seleção dos temas propostos, o leitor poderá encontrar um guia seguro para acompanhar a bibliografia atualizada das principais obras de debate historiográfico e teórico publicadas nas últimas décadas.
Os ensaios deste livro do historiador François Dosse discutem, entre outras coisas, a questão da identidade nacional tal como ela orientou o discurso histórico francês até o começo do século XX e o seu abandono sob a égide das ciências sociais e do estruturalismo; a importância da hermenêutica de Paul Ricoeur para o historiador ou ainda as interpretações de Maio de 68 e a influência exercida por aquele acontecimento-ruptura sobre a disciplina histórica. O autor analisa também a trajetória de alguns dos principais representantes da Nova História, como Georges Duby, Fernand Braudel e François Furet, e se detém sobre luminares do pensamento estruturalista, como Roland Barthes, Jacques Lacan e Michel Foucault. Apesar da diversidade aparente dos temas, os textos retomam as preocupações de François Dosse para com o estruturalismo e suas relações com a história (e seu esfacelamento).