É possível imaginar um mundo em que os avanços tecnológicos possibilitassem aos humanos uma enorme economia de tempo. No entanto, o efeito inicialmente libertador e fortalecedor da aceleração social moderna, que está conectado com o aumento da velocidade técnica de transporte, comunicação ou produção, ameaça se transformar em seu oposto na modernidade tardia. Diante da emergência do tema, este livro constitui uma tentativa de compreender sistematicamente a aceleração da dinâmica das condições sociais, debruçando-se sobre as causas e os impactos dessa escalada.
Hartmut Rosa é professor de Sociologia Geral e Teórica na Universidade Friedrich Schiller de Jena e diretor da Faculdade Max-Weber-Kollegs em Erfurt. De suas obras, que investigam os processos contemporâneos de alienação, destacam-se, além do presente livro, Weltbeziehungen im Zeitalter der Beschleunigung (2012), Beschleunigung und Entfremdung — Entwurf einer kritischen Theorie spätmoderner Zeitlichkeit (2013, publicado originalmente em 2010, sob o título Alienation and Acceleration. Towards a Critical Theory of Late-Modern Temporality), e Resonanz — Eine Soziologie der Weltbeziehung (2016).
Neste livro, o filósofo e sociólogo alemão Axel Honneth, destacado representante contemporâneo da Escola de Frankfurt, propõe uma roupagem inovadora para o conceito de reificação, ao atrelá-lo também a comportamentos cotidianos, por exemplo, os que se verificam no ambiente familiar, no mercado de trabalho e nos relacionamentos amorosos mediados por redes sociais. O livro sintetiza duas décadas de reflexões do autor sobre a reificação, apresentando um olhar surpreendente para as transformações do establishment social e político de nossos tempos.
O reconhecimento do profundo abalo que vem sofrendo a fé no progresso, na ciência e na tecnologia para conduzir o mundo rumo a uma convivência menos violenta e mais solidária motiva o diálogo deste livro entre o cientista política e sociólogo francês Edgar Morin e o filósofo alemão Christoph Wulf. Resultado de um programa radiofônico levado ao ar na França, este livro apresenta a preocupação permanente de relacionar o individual com o universal. Os intelectuais revelam em suas falas, a necessidade de o homem contemporâneo elevar a sua autocrítica, a sua lucidez e a sua abertura intelectual e ideológica para conviver com o diferente.
Comer: necessidade básica, desejo primal, obsessão patológica: uma inextrincável mistura que Rossi investiga e descreve de modo magistral, explorando as inúmeras nuances que o verbo assumiu na história da humanidade.
Max Horkheimer redigiu os aforismas reunidos em Crepúsculo (Dämmerung) entre 1926 e 1931. Trata-se de uma época crucial da história alemã, quando se decidia o destino da República de Weimar. Horkheimer analisa as três alternativas: os ideais liberais e iluministas de sua constituição, a revolução socialista e a contrarrevolução nazista. Nesse contexto, os aforismas abordam uma ampla gama de temas, desde elementos filosóficos até aspectos de uma sociologia (crítica) da vida cotidiana. São uma súmula de suas reflexões no período em que se preparava para assumir a direção do Instituto de Pesquisa Social.
Embora a felicidade seja baseada nas percepções subjetivas que cada pessoa tem de sua própria situação, compreender esse conceito é importante para a elaboração de políticas públicas nas sociedades modernas. Este livro explora diversas noções de felicidade e as maneiras como são utilizadas em Economia, Sociologia, Psicologia e nas ciências políticas.