O matemático Alain Connes e Jean-Pierre Changeux, autor do célebre O homem neuronal, debatem amistosamente e o resultado é um mergulho sem precedentes nos próprios fundamentos das Matemáticas e nas fronteiras da Biologia. A discussão traz à tona temas históricos, como a indagação sobre a relação entre a Matemática e a realidade ou sobre a natureza do vínculo entre o mundo físico e o cérebro. No final, o diálogo concentra-se na questão das relações entre Ciência e Ética.
Jean-Pierre Changeux, autor do célebre L’homme neuronal, é professor titular da cadeira de Comunicações Celulares no Collège de France.
Alain Connes, medalha Fields, é professor titular da cadeira de Análise e Geometria no Collège de France.
Reúnem-se neste livro vinte entrevistas com grandes nomes da nova cosmologia surgida das recentes teorias do caos e da desordem, que puseram por terra os alicerces de uma ciência tida como pacífica: I. Prigogine, H. Atlan, E. Morin, P. Feyerabend, J.-P. Dupuy, B. d'Espagnat, F. Capra, H. Reeves, A. Jacquard, J.-P. Changeux, J.-M. Lévy-Leblond, J. Attali, H. Dreyfus, E. Feigenbaum, H. Foerster, H. A. Simon, T. Winograd, S. Papert e P. Lévy.
Desde a questão do grau de autonomia e permeabilidade do desenvolvimento científico em relação a outras esferas de valores da vida social, Fourez indaga sobre a interferência da política, da economia e da cultura na produção do paradigma científico. É o desenvolvimento da ciência contemporânea que aparece, então, articulado, valendo-se de uma rede de múltiplas interações.
Os ensaios incluídos neste livro foram escritos por alguns dos maiores especialistas na filosofia popperiana. Estas contribuições - cobrindo um espectro que vai desde a epistemologia à ética e filosofia política - são um claro exemplo da influência e fertilidade das propostas de Popper no cenário da filosofia contemporânea.
Jameson propõe, através de sua leitura de Adorno, um modelo dialético para a compreensão do mundo neste fim de século, fazendo renascer com toda sua força a noção de teoria crítica como negatividade permanente e crítica social implacável. Nesse sentido, as idéias de Adorno constituiriam, conforme o autor, um "resgate da dialética" ou das intenções originais da dialética marxista.
A natureza da inteligência tem origem na reunião anual das Darwin College Lectures, evento científico internacional. Colaboram neste livro, entre outros: R. Gregory, N. Mackintosh, G. Butterworth, R. Schank, L. Birbaum, S. Arour, D. Dennett, D. Sperber, R. Penrose. As questões que centralizam as várias intervenções são: como definimos inteligência, em que ela consiste, como evoluiu e como podemos aumentá-la.