A verdade para Heidegger (1889 - 1976) é essencialmente histórica. Em sua obra Ser e tempo, ele usou a técnica da “análise existencial” para solapar dilemas tradicionais ligados à objetividade e à subjetividade, à racionalidade e à irracionalidade, ao absolutismo e ao relativismo. Jonathan Rée desenvolve esclarecedores argumentos em torno desses debates.
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Estudo de características da prosa de ficção dos romantismos alemão e brasileiro, considerando as peculiaridades de cada movimento e as circunstâncias histórico-literárias em que surgiram. Abrangente e documentado com seriedade, o livro trata de questões relativas ao tema, como transcendência, subjetividade etc. de modo bastante claro e preciso, sendo de leitura agradável e de fácil compreensão mesmo para um público não especializado.
Teólogo e cientista, Berkeley (1685 - 1753) foi também mestre da prosa inglesa. Suspeitava da linguagem e recorreu à experiência imediata para fundar seu pensamento. David Berman acompanha os passos do experimentalismo de Berkeley – da visão e do tato à experiência da proximidade da morte –, que resultou em instigante mistura de filosofia e psicologia.
4As duas Investigações de Hume (sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral) são agora reunidas, nesta tradução brasileira, num único volume. Com este formato, pretende-se preservar o vínculo original entre os dois textos e facilitar a leitura deste legado maiúsculo do empirismo britânico ao cenário filosófico ocidental. Os dois textos apresentados têm uma origem comum, sendo ambos condensações e reelaborações de partes de uma obra mais vasta, o Tratado da natureza humana (concebida em três partes, ou "livros" - "Do Entendimento", "Das Paixões" e "Da Moral" e, posteriormente, revisada pelo autor, devido ao estilo de sua exposição, com cuidados na condução do argumento central e com o máximo da clareza da expressão). São essas duas Investigações reunidas neste volume, que foram extraídas do primeiro e do terceiro "livros" do Tratado e publicadas em 1748 e 1751.
Locke (1632 - 1704) fez pela filosofia o que Newton fez pela física no século XVII. Ambos, porém, são subestimados em nossa época. Locke pela retórica prolixa, Newton pelo mecanicismo. Nesta habilidosa releitura, Ayers restitui a Locke seu lugar no centro da moderna investigação filosófica e explica a importância histórica do projeto filosófico empreendimento pelo pensador.
Muitos filósofos se interessavam por estética, mas Collingwood (1889 - 1943) foi um apaixonado pela arte: da pedra esculpida à poesia e a música. Ridley propicia o acesso a este instigante pensador da estética. O homem que via a arte como “o remédio da comunidade para a pior doença do espírito” era consciente de sua urgente importância – hoje amplamente ignorada.