Jean-Yves Leloup propõe um trabalho estritamente positivo; trata-se de se expor, da maneira mais objetiva possível, a doutrina de São João da Cruz. Dessa forma, o leitor irá encontrar nesta obra os grandes temas que constituem a doutrina católica e ortodoxa: teologia trinitária, cristologia e pneumatologia. O autor cita longamente alguns textos nos quais São João da Cruz parece querer fornecer uma síntese de seu pensamento. É importante ressaltar que o livro não tem o cunho de um trabalho de teologia histórica ou crítica, mas sim de teologia mística, com o intuito de permanecer fiel ao carisma próprio de São João da Cruz, que é conduzir as almas pelas vias da união com Deus.
Jean-Yves Leloup, doutor em Psicologia, Filosofia e Teologia, leciona na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina. É autor de inúmeras obras, entre as quais Se minha casa pegasse fogo, eu salvaria o fogo, O ícone: uma escola do olhar e João da Cruz ou A noite habitada, todos publicados pela Editora Unesp.
Santo Tomás de Aquino e Nicolau Cabasilas são representantes eméritos do que se poderia chamar "a Igreja do Ocidente e a Igreja do Oriente". Autores tão diferentes, envolveram-se em questões que hoje a muitos pareceriam "inúteis" ou, mínimo, "inatuais", porque o mundo presente certamente alega outras "urgências", em lugar de resolver problemas de "graça sacramental". Neste livro, Jean-Yves Leloup se ocupa em examinar aspectos em que se opõem ou se completam as doutrinas desses dois autores que foram, em sua opinião, pensadores "incomparáveis".
A natureza da inteligência tem origem na reunião anual das Darwin College Lectures, evento científico internacional. Colaboram neste livro, entre outros: R. Gregory, N. Mackintosh, G. Butterworth, R. Schank, L. Birbaum, S. Arour, D. Dennett, D. Sperber, R. Penrose. As questões que centralizam as várias intervenções são: como definimos inteligência, em que ela consiste, como evoluiu e como podemos aumentá-la.
Através da aproximação de teoria e fatos cotidianos, esta obra analisa como os aspectos biológicos, históricos, culturais e individuais interferem na concepção do que é o amor.
Os textos de Condillac reunidos neste volume, a Lógica à frente deles, são todos da fase derradeira de seu pensamento (1775-1780), quando o filósofo elaborou a síntese definitiva do tratamento das questões de que se ocupara desde sua estreia no mundo das letras filosóficas com o Ensaio sobre os conhecimentos humanos (1746), o qual desde o título traz a marca indelével do pensamento de Locke. Mais distantes desse escrito de juventude, entretanto clássico, os tratados da fase última se beneficiam das revisões da doutrina inicial, efetuadas pelo autor no Tratado das sensações (1754), e constituem assim uma excelente via de acesso a seu pensamento. Além da tradução integral da Lógica, o leitor encontrará aqui o Discurso preliminar dos cursos de estudos para a instrução do Príncipe de Parma e o Motivo das lições preliminares, o primeiro livro da Gramática e passagens substanciais do Dicionário de sinônimos e da Língua dos cálculos, este último certamente um dos livros mais desconcertantes surgidos na época das Luzes.
Dialética é uma orientação na filosofia cujas motivações se entrelaçam com a própria origem do pensamento ocidental. A amplitude de seus temas e estratégias vem abrangendo tanto questões de ontologia e teoria do conhecimento quanto também, mais recentemente, discussões sobre as ciências humanas e a teoria crítica da sociedade. Nesta Introdução à dialética, Adorno propõe uma defesa da dialética em diferentes frentes do debate filosófico. Partindo de uma apropriação crítica do legado hegeliano, Adorno procura não apenas revelar o que a dialética tem a dizer sobre as principais questões metafísicas e epistemológicas – discutidas desde a Antiguidade e ainda cruciais para diversas correntes teóricas –, mas sobretudo explicitar sua inesgotável relevância para a crítica da sociedade contemporânea.