Este livro, com foco histórico na relação entre arte, ciência e tecnologia, é o resultado do esforço coletivo de especialistas internacionais em muitas disciplinas, atuantes em variados campos de conhecimento, atendendo ao convite recebido para realizar uma publicação no Brasil, somada a outras publicações internacionais, em diversos formatos de textos e material multimídia e em línguas diversas, organizadas pelo International Publication Committee, presidido por Roger Malina, ligado ao evento que se realizou em 2005, REFRESH! The First International Conference on the Histories of Media, Art, Science and Technology, com curadoria-geral de Oliver Grau. A antologia inclui convidados especiais que são referência histórica da relação entre arte, ciência e tecnologia no Brasil. O objetivo é colocar na história da arte, em nosso país, os elementos necessários e as estratégias que configuram as teorias desse campo de conhecimento, bem como artistas, instituições, tipos de documentação, a relação com os espaços de exposição/museus e coleções, metodologias adequadas ao estudo, especialmente pelas abordagens historiográficas, discussão de problemas científicos e as influências recíprocas nas trocas entre arte, ciência e tecnologia.
Diana Maria Gallichio Domingues é Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e pós-doutora pelo ATI, Université Paris VIII. Atua como artista, é professora da Universidade de Caxias do Sul, pesquisadora Nível 1B CNPq, coordenadora do Grupo de Pesquisa Artecno no Laboratório de Pesquisa Artecno no Laboratório de Pesquisa Novas Tecnologias nas Artes Visuais, com pesquisadores de Artes, Comunicação, Ciência da Computação, Matemática e Física.
Este livro testemunha alguns dos desenvolvimentos artísticos mais recentes, tal como a ciberarte, a poesia, o teatro interativo, a arte genética e a arte transgênica. Nesse horizonte estético, aparecem visões tal como aquela de Roy Ascott, que prevê o advento de "mídias úmidas", caracterizadas por simbioses pós-biológicas entre a telemática, a biotecnologia e a nanoengenharia. É por tudo isso que as documentações contemporâneas e as visões futuristas deste livro serão capazes de conduzir os leitores além do limiar da cibercultura até os confins do horizonte de uma estética pós-biológica e uma cultura pós-humana.
Esta coleção de artigos reúne vários autores de renome internacional discutindo de maneira abrangente a relação entre o embasamento teórico e a práxis do artista. A partir de pontos de vista diversos e representativos de diferentes perspectivas de avaliação da atividade artística, estes textos propiciam imagem elucidativa do momento contemporâneo e perspectivas do entrelaçamento de arte e tecnologias.
O Instituto Arte na Escola, retrata neste livro um pouco do trabalho e da experiência de alguns professores e professoras que receberam o Prêmio Arte na Escola Cidadã. Prêmio instituído com o objetivo de conhecer e valorizar o esforço individual do professor de arte.
ArteCiênciaArte propõe uma inspiradora reflexão sobre o encontro da arte com a tecnologia e os mais variados campos científícos.
A obra possui dois eixos centrais. O primeiro é o uso das neurociências e dos sistemas complexos para o entendimento da percepção que é localizável em espaços artísticos interativos e multimodais; e o segundo refere-se ao lugar do corpo no contexto do desenvolvimento e da fruição de obras com tecnologias emergentes. Os textos apresentam alguns resultados da pesquisa desenvolvida neste campo por Rosangella Leote, isoladamente e em seu grupo de arte contemporânea, o SCIArts, do qual foi uma das fundadoras e participa até hoje.
.
“Leote se distinguiu não apenas como uma artista original e de propostas pouco ortodoxas, mas também como uma analista e teórica muito refinada desse movimento em processo”. [Arlindo Machado]
Sidney Harris é um cartunista norte-americano que, embora não seja especializado em assuntos científicos, toca em pontos essenciais da ciência em seus cartuns. Tão essenciais (paradigmas das ciências naturais, a forma como cientistas escolhem seus dados, os limites da argumentação e retórica científicas) que o leitor pode ser levado a crer que ele teria sólida formação em alguma ciência natural. Surpreendente: não tem. Sua intuição dá conta de tudo. E como... Seus cartuns podem ser encontrados nas principais publicações da imprensa norte-americana (The New Yorker, Playboy), além de, é claro, em publicações científicas (Discover, American Scientist, Science, Chronicle of Higher Education), para as quais começou a escrever em 1970.