Fundamental para o entendimento do pensamento do filósofo e historiador escocês, esta é a segunda edição em português de um dos maiores clássicos da filosofia. Ajuda a compreender como Hume - partindo da filosofia de Francis Bacon e do empirismo de John Locke - concluiu pelo ceticismo, fazendo a crítica da filosofia tradicional e estabelecendo idéias importantes para a formulação da filosofia de Kant.
Walter Carnielli é mestre e doutor em Matemática pela Unicamp, com pós-doutoramento nos Estados Unidos (Berkeley) e na Alemanha (Münster e Bonn) como bolsista da Fundação Alexander von Humboldt. Foi diretor do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da Unicamp entre 1998 e 2004, e atualmente é pesquisador Nível 1 do CNPq e professor titular do Departamento de Filosofia do IFCH-Unicamp.
Richard L. Epstein, B.A. summa cum laude, University of Pennsylvania (1969), é Ph.D. em Matemática (Lógica) pela University of California, Berkeley (1973) e pós-doutorado em Matemática e Filosofia pela Victoria University of Wellington, Nova Zelândia (1975-1977). Foi professor associado de Matemática na Iowa State University (1978-1982), professor de intercâmbio da U. S. National Academy of Sciences para a Polish Academy of Sciences, Varsóvia (1981) e professor visitante de Matemática na University of California, Berkeley (1982-1984). Estudou sob orientação de Benson Mates (1983-1990), foi bolsista Fulbright do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da Unicamp (1987), professor visitante do CNPq no Departamento de Filosofia da Universidade da Paraíba (1991) e professor de Filosofia na University of Nevada, Las Vegas (1996-1999).É coautor de Computability: Computable Functions, Logic, and the Foundations of Mathematics, com Walter Carnielli (Wadsworth & Brooks/Cole, 1989), de American Gestures, com Alex Raffil (Typescript, 2000) e de The Guide to Critical Thinking in Economics, com Carolyn Kernberger (South-Western, 2004).
Em sua segunda edição, completamente revista, atualizada e ampliada, com novos exemplos numéricos ricamente ilustrados, esta obra é resultado natural do desenvolvimento e aperfeiçoamento das notas de aula na graduação e pós-graduação, ministradas pelo prof. Landim, um dos pioneiros no uso das técnicas estatísticas aplicadas à Geologia. Preocupado em transmitir essas técnicas da maneira mais simples possível, o autor busca melhorar a compreensão das técnicas e de conceitos matemáticos envolvidos na análise estatística de dados geológicos, contemplando não somente as aplicações das técnicas estatísticas descritivas, como também daquelas dedicadas à análise de dados: vetoriais, em sequência e espaciais.
A obra reconstrói o debate sobre a vanguarda artística que mobilizou em momentos e em registros diferentes os principais pensadores marxistas de língua alemã no século XX, situando o pensamento estético de autores como Lukács, Bloch, Adorno, Eisler, Benjamin e Brecht. Nesta segunda edição, foram incorporados o capítulo "O 'debate sobre o expressionismo' como chave interpretativa da polêmica Adorno x Lukács", além de novas traduções de Lukács, como o inédito “Discurso proferido por ocasião do funeral de Bertolt Brecht” e o ensaio de Adorno “Reconciliação extorquida”.
Em meio a um acelerado avanço tecnológico, o mundo capitalista se viu às voltas, no final do século XX, com uma variedade de males que acreditava haver erradicado: desemprego, depressões cíclicas, população indigente em meio a um luxo abundante e o Estado em crise. As próprias revoluções tecnológicas nas áreas do átomo, da informação e da genética se desenvolvem num estado de vazio ético no qual as referências tradicionais desaparecem. Um claro paradoxo se instala nas sociedades pós-modernas: ao mesmo tempo que se libertam das amarras dos valores de referência, a demanda por ética e preceitos morais parece crescer indefinidamente. O economista Gilberto Dupas busca, neste livro, em 2ª edição revista e ampliada pelo autor, uma ética para os novos tempos capaz de introduzir o dever onde tudo é poder. E pergunta-se como o Estado poderia recuperar sua condição de efetivo representante da vontade da sociedade civil.
Com tradução revisada, o primeiro tomo de O mundo como vontade e como representação é a mais completa edição em língua portuguesa deste grande clássico da filosofia alemã. Imprescindível para o vislumbre do horizonte em que se movem as chamadas filosofias do impulso, com reflexões sobre o irracional e o inconsciente. A crítica do irracional neste tratado também passa pela crítica da razão.
“Mesmo nas democracias estabelecidas, as instituições existentes da liberdade não são mais incontestáveis, ainda que nelas as populações pareçam pressionar não por menos, mas, sim, por mais democracia. Eu suponho, contudo, que a inquietação tem uma razão ainda mais profunda, a saber, a suspeita de que, no marco de uma política completamente secularizada, não é possível haver e nem preservar o Estado de direito sem democracia radical. Discernir o que subjaz a essa suspeita é o objetivo da presente investigação.”