O campesinato como sujeito político nas décadas de 1950 a 1980
Os artigos aqui reunidos formam um abrangente panorama das manifestações políticas do campesinato brasileiro, de 1945 até meados dos anos 1980. No entrecruzar de histórias específicas se vislumbra a dinâmica de uma memória que está por ser resgatada, reconstruída e explicitada nas suas múltiplas dimensões, apresentando o trabalhador do campo como sujeito importante dos debates sobre os destinos do país.
Geógrafo, professor do Departamento de Geografia da Unesp e pesquisador do CNPq.
Socióloga, professora associada do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da UFRJ e bolsista do CNPq e da Faperj.
Professora aposentada da UFSC.
Ampliando os horizontes possiveis para a análise, os artigos aqui reunidos recuperam e atualizam leituras de algumas das formas de resistência e de recriação do campesinato, de maio de 1978 até o começo do século XXI. Revelam a complexidade da questão agrária e mostram como os camponeses enfrentam processos expropriatórios, políticas de criminalização e estratégias de controle político.
Dividido em duas partes – Cultura e sociabilidades e Identidades e territorialidades –, este volume da coletânea História Social do Campesinato apresenta a diversidade sociocultural das configurações camponesas no Brasil e suas estratégias de reprodução social. Os artigos aqui reunidos aliam discussão teórica à apresentação de um contexto empírico concreto e dados etnográficos.
Com base na constatação das diferentes maneiras pelas quais o campesinato se expressa nas diversas regiões brasileiras, os textos reunidos neste volume abordam desde as transformações dos sistemas econômicos regionais até a relação com o Estado e as políticas públicas. Descobre-se um camponês cuja marca maior é a diversidade historicamente construída a partir de múltiplas formas de apropriação e usos da terra e demais recursos naturais.
Desafiando uma tradição historiográfica ao colocar as formas de vida camponesas como elemento novo na paisagem brasileira, este livro reúne textos clássicos sobre a realidade do mundo rural. Trabalho de autores já clássicos que pensam a realidade do trabalhador do campo de modo plural e estimulam o leitor a aprofundar seu conhecimento dos debates conceituais sobre a natureza do campesinato nacional.
Considerado o pai da nacionalidade guineense e cabo-verdiana, Amílcar Cabral foi um dos mais carismáticos líderes africanos, desempenhando importante papel político e cultural na luta de libertação da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. Desafios contemporâneos da África discute o impacto do pensamento de Cabral e sua relação com os debates contemporâneos sobre raça, identidade, nação, democracia, liderança e ética.