Este livro faz uma introdução à história da escrita sob uma visão atualizada. São foco de atenção as origens, funções e mudanças cronológicas dos mais importantes sistemas de escrita do mundo, atuais e extintos. As dinâmicas sociais das escritas são assim abordadas em todo o seu fascínio.
Steven Roger Fischer vive em Waiheke, uma pequena ilha na Nova Zelândia. Nascido nos Estados Unidos, é diretor do Instituto de Línguas e Literatura Polinésia, em Auckland. Pela Editora Unesp, publicou História da escrita (2009) e História da leitura (2005).
História da leitura descreve o ato da leitura, seus praticantes e os ambientes sociais em que estão inseridos, além das diversas manifestações da leitura em pedras, ossos, cascas de árvore, muros, monumentos, tabuletas, rolos de papiro, códices, livros, telas e papel eletrônico. ... Apesar de a leitura e a escrita estarem plenamente relacionadas, a leitura é, na verdade, a antítese da escrita. Cada uma ativa regiões distintas do cérebro. A escrita é uma habilidade, a leitura, uma aptidão natural. A escrita originou-se de uma elaboração, a leitura desenvolveu-se com a compreensão mais profunda pela humanidade dos recursos latentes da palavra escrita. A história da escrita foi marcada por uma série de influências e refinamentos, ao passo que a história da leitura envolveu estágios sucessivos de amadurecimento social.
Esta obra apresenta um estudo de dimensão global sobre as ilhas, formações geológicas definidas por seu apartamento característico, mas cujos destinos sempre estiveram entrelaçados com o desenvolvimento da comunidade humana.
A Máfia permanece por mais de cem anos sob os refletores da imprensa, da política, da economia, dos juristas e dos inquéritos policiais. Um fenômeno aparentemente típico de um universo "tradicional" sobreviveu à modernização e surpreendeu muita gente que imaginava que esse tipo de organização desapareceria quando fosse ouvido o primeiro apito de uma locomotiva nas regiões do desolado interior siciliano. O professor de História Contemporânea, da Universidade de Palermo, e de História dos Partidos Políticos, da Universidade da Catânia, Salvatore Lupo, vem iluminar essa história aparentemente obscura com a publicação do livro História da Máfia, que traz uma análise abrangente da organização. Amplamente documentado, o livro percorre todas as fases desse movimento que tem seu início na Sícilia e hoje opera em grandes vertentes, como a americana e a japonesa.
Franco Cambi, famoso pedagogo italiano, faz aqui uma reconstrução interpretativa geral da história da pedagogia ocidental. O livro aborda um período histórico que vai desde a Antigüidade clássica até o fim da guerra fria. Para cada período, o autor descreve o pensamento educativo hegemônico e suas instituições pedagógicas. Forma de sublinhar o aspecto social da educação, esta prática historiográfica possibilita ao autor tecer considerações a propósito de várias correntes atuais de estudo da escolarização.
Da lendária fundação de uma pobre vila, nas margens do Rio Tibre, aos longínquos domínios do Império e sua posterior derrocada, a história romana se escreveu entre mitos e desventuras, heroísmo e perfídia, humanismo e belicismo. Essa epopeia cujas marcas se irradiam pela civilização ocidental ganha contornos renovados neste instigante livro de Pierre Grimal. Latinista reconhecido, o historiador francês nos conduz pelos caminhos do Império com uma linguagem poética e precisa. Roma ressurge, assim, não só como potência política e militar de um mundo em constante conflito, mas também nas motivações filosóficas, artísticas ou religiosas dos homens que fizeram desta cidade a capital do mundo.