A primeira edição de Conhecimento e imaginário social instigou e dividiu os estudantes de filosofia, sociologia e história da ciência quando foi publicada em 1976. A alegação radical de David Bloor era de que as ciências, mesmo as hard sciences, como a física e a matemática, são tão dependentes de fatores sociais, como convenções, interesses, tradições e prestígio, quanto o são dos fenômenos físicos observáveis ou da necessidade lógica abstrata. Nesta segunda edição, num novo e considerável posfácio, Bloor responde aos acalorados e, por vezes, vituperiosos debates ocasionados por seu livro.
David Bloor, um dos fundadores do "programa forte" na Unidade de Estudos sobre a Ciência da Universidade de Edimburgo, é autor de Wittgenstein: A Social Theory of Knowledge (1983) e Wittgenstein: Rules and Institutions (1997).
Nesta obra fundamental, Kuhn, um dos maiores historiadores e filósofos da ciência do século XX, realça alguns traços fundamentais da atividade científica: a inovação e a revolução teóricas, o significado e o alcance da medição, o fenômeno da rejeição e da recepção do conhecimento novo e a natureza da "ciência normal".
Esta obra, a mais filosófica e importante de Jürgen Habermas do ponto de vista da epistemologia, discute o entrelaçamento entre razão prática e razão pura e mostra a importância das definições do conhecimento, levantando questões sobre os fatores que o definem.
Este livro procura desenvolver aspectos do conhecimento sobre sexo, desde a Antigüidade até nossos dias. Levando em consideração as contribuições da zoologia, anatomia, embriologia e psiquiatria, discute a formação do conjunto de disciplinas que, por volta do século XIX, veio a ser chamado de 'sexologia'.
Em sua correspondência pessoal, Bertrand Russell gostava de se referir a alguns de seus projetos filosóficos como tentativas de escrita de um “grande” livro. O conhecimento humano: seu escopo e seus limites é o último grande livro de Russell, e seu tema – o problema da inferência não demonstrativa – tem sido preocupação central dos filósofos desde que Hume erodiu os argumentos indutivos. No começo da carreira, Russell concentrou seus interesses, seu talento e sua energia na tentativa de determinar se havia ou não algum conhecimento assegurado. Como se alegava que nem argumentos indutivos, nem argumentos não demonstrativos podiam fornecer conhecimentos seguros, ele não lhes deu muita atenção. Partindo de sua experiência na matemática, Russell estudou a inferência demonstrativa como a fonte de conhecimento que mais provavelmente poderia reivindicar alguma certeza. Mas a matemática que lhe fora ensinada, ele logo descobriu, erguia-se sobre provas falaciosas, então Russell se viu forçado a voltar à lógica para ali definir seu ponto de partida.
O termo interdisciplinar é cada vez mais usado entre os pesquisadores das mais diversas áreas de pesquisa. Poucas vezes, porém, o tema foi tratado com tamanha lucidez como neste livro. O historiador inglês realiza um rico diálogo entre a disciplina História e suas correlatas, que incluem a Sociolingüística, a Psicologia Social e a Comunicação, entre outras. Esse esforço estimula a estudar a cultura de um prisma abrangente e eclético, que permite o diálogo fecundo entre idéias distintas de diferentes ciências.