Sócrates (469 - 399 a.C.) propunha a educação como autodescoberta, a filosofia como preparação para a vida. Condenado à morte sob a acusação de corromper os jovens, suas doutrinas alcançaram uma posteridade que, após 25 séculos, o incorpora como mestre de todos os tempos. Gottlieb nos cativa como pensamento daquele que é considerado o pai fundador da filosofia ocidental.
Anthony Gottlieb é editor-executivo da The Economist
“Pai da filosofia moderna”, Descartes (1596 - 1650) tem merecido toda a admiração que um pai recebe. E todo o ressentimento. A dualidade mente-corpo pode ser o ponto de partida para o entendimento de nossa relação com o mundo. Cottingham dá algumas pistas de como tais obstáculos podem ser superados e mostra que muitos problemas e talvez muitas soluções começam em Descartes.
As cartas deste livro cobrem o período que vai de 1822, quando Darwin era aluno da Universidade de Shrewsbury, até o fim de 1859, quando foi publicada A origem das espécies. As primeiras cartas retratam Darwin como um animado estudante de medicina de 16 anos. As cartas enviadas por Darwin a seus familiares e a Henslow, durante a circunavegação do globo feita pelo Beagle, ao longo de cinco anos, contêm longas exposições de suas experiências e observações. Quando alguns excertos das cartas enviadas a Henslow foram comunicados às sociedades eruditas de Cambridge e Londres, elas despertaram um interesse tão intenso que, quando o Beagle retornou à Inglaterra, em 1836, Darwin já era um naturalista famoso, além de membro aceito da comunidade científica.
Locke (1632 - 1704) fez pela filosofia o que Newton fez pela física no século XVII. Ambos, porém, são subestimados em nossa época. Locke pela retórica prolixa, Newton pelo mecanicismo. Nesta habilidosa releitura, Ayers restitui a Locke seu lugar no centro da moderna investigação filosófica e explica a importância histórica do projeto filosófico empreendimento pelo pensador.
Citado na Renascença como “o filósofo risonho” e em nossa época como o “profeta de Quark”, Demócrito (460 - 370 a.C.) é pouco conhecido no decorrer da moderna tradição filosófica. É notável por suas investigações para muito além da Física e da Química, até a exploração da ciência da existência como um todo, como deixa ver esta instigante introdução de Cartledge.
Como Gideon Calder evidencia nesta introdução clara e acessível, Richard Rorty é um dos mais astutos comentadores filosóficos de nossos tempos. Freqüentemente citado como "pós-modernismo em língua inglesa", seu pensamento constitui uma defesa robusta e multifacetada da afirmação pragmatista de que as idéias devem ser avaliadas pelo que contribuem para o progresso social concreto e não por sua proximidade de uma "realidade" independente da linguagem ou da "verdade". Ao veicular o tom geral do pensamento rortyiano, Calder procura nos mostrar porque - estejamos ou não persuadidos por ele - deveríamos de fato ser provocados e reagir a suas teses centrais.