O grande zoólogo francês Lamarck (1744-1829) é conhecido por sua teoria pioneira sobre a transformação das espécies e da passagem de características entre gerações de indivíduos. Nesta obra, ele delineia esta teoria, buscando explicar como, sob pressão de diferentes circunstâncias externas, as espécies podem desenvolver variações, e que novas espécies e gêneros podem surgir como resultado.
Jean-Baptiste-Pierre Antoine de Monet, chevalier de Lamarck (1744-1829) foi um naturalista francês que se dedicou ao estudo da medicina e depois ao da botânica. Embora a ideia de que a vida não fosse fixa, mas mudasse ao longo do tempo já existisse antes de Lamarck, sua teoria é a primeira considerada coesa de evolução biológica. Lamarck personificou as ideias pré-darwinistas sobre a evolução.
Versando sobre a questão clássica da liberdade e da necessidade, além de outros temas centrais da filosofia, como a natureza do bem e do mal, da justiça, do fundamento do poder político, dentre outros, o presente debate é um precioso documento histórico do confronto entre um religioso adepto da tradição escolástica e um filósofo partidário da ciência moderna nascente. A querela de John Bramhall com Thomas Hobbes, iniciada em 1645, é uma controvérsia entre duas personalidades fortes e opostas, bem indicativa da situação da filosofia e da teologia da época.
Para um país com sérios problemas de abastecimento alimentar como o Brasil, com endêmica carência proteica em muitas regiões, a produção de proteína animal de boa qualidade a custos reduzidos surge como uma importante alternativa. Este livro traz importantes informações sobre o cultivo de peixes numa perspectiva que privilegia o desenvolvimento sustentado. Resultado de um trabalho iniciado em 1985, a obra busca maximizar o aproveitamento de um recurso natural em proveito do ser humano, objetivando conciliar a degradação ambiental e os seus reflexos sérios e comprometedores para a qualidade de vida.
Este livro apresenta ampla análise sobre a profissão médica. Como o título sugere, sua ênfase está nos dois lados do significado da palavra – "profissão" como um tipo especial de ocupação e "profissão" como reconhecimento de uma promessa. Defende que é útil pensar a profissão como uma ocupação que assumiu uma posição dominante na divisão do trabalho e, assim, obteve sucesso ao controlar e determinar a substância de seu próprio trabalho. A profissão reivindica ser a autoridade mais segura em relação à natureza da realidade que lida. Quando seu trabalho característico lida com os problemas que as pessoas lhe trazem, a profissão desenvolve sua concepção própria e independente sobre esses problemas e tenta lidar com ambos, clientes e problemas, de sua própria maneira. Ao desenvolver sua própria abordagem "profissional", a profissão muda a definição e a forma com que os problemas são vividos e interpretados pelo leigo. O problema do homem leigo é recriado e gerenciado - uma nova realidade social é criada pela profissão. É a autonomia das profissões na sociedade que permite que elas recriem o mundo do homem leigo.
Resultado de dados apresentados por especialistas de diferentes áreas da Ciências Naturais em dois encontros denominados "Flora, Fauna e Ambiente", realizados em Botucatu (SP), esta obra destina-se ao público leigo, que deseja ampliar seus conhecimentos científicos e aprofundar suas reflexões a respeito das questões ambientais e da responsabilidade do ser humano como protagonistas das ameaças que rodeiam a todos, exigindo uma mudança de postura diante da Natureza.
Por meio de uma rica argumentação baseada em autores como Canguilhem, Foucault e Nietzsche, o livro demonstra a necessidade de uma articulação de saberes e de um diálogo entre biologia, física, filosofia, psicanálise e outras especialidades. A biologia tem um papel central nesse processo, não porque ela é uma ciência, mas porque ela estuda a vida, interesse comum em torno do qual todas as formas de conhecimento devem se articular. “O conhecimento sobre a vida deve ser assumido como eixo de transformações da relação do homem com o conhecimento”, destaca a autora. Essas transformações são o fio condutor da obra, que reúne reflexões sobre conceitos do campo da medicina, da saúde pública e da epidemiologia. O livro discute e problematiza a sociedade do risco, a individualidade, a alteridade, a concepção de doença, a dualidade corpo-mente, o conceito de physis e o pensamento hipocrático.