Estudos selecionados sobre tradição e mudança científica
Nesta obra fundamental, Kuhn, um dos maiores historiadores e filósofos da ciência do século XX, realça alguns traços fundamentais da atividade científica: a inovação e a revolução teóricas, o significado e o alcance da medição, o fenômeno da rejeição e da recepção do conhecimento novo e a natureza da "ciência normal".
Thomas S. Kuhn (1922-1996) foi um dos mais importantes filósofos da ciência do século XX. Natural de Cincinnati, Ohio, nos Estados Unidos, formou-se em física, em 1943, pela Universidade de Harvard, onde também se titulou mestre, em 1946, e doutor, em 1949, nessa mesma disciplina. Em 1957 publicou seu primeiro livro, The Copernican Revolution [A revolução copernicana], mas foi com a publicação de A estrutura das revoluções científicas (1962) que Kuhn obteve notoriedade no campo da epistemologia. Dele, a Editora Unesp publicou também A tensão essencial (2011) e O caminho desde A estrutura (2.ed.: 2017).
Dividido em três partes, O caminho desde A estrutura é o mais completo registro disponível dos novos rumos que Thomas Kuhn estava trilhando durante as últimas duas décadas de sua vida. A primeira parte do livro consiste de ensaios tópicos nos quais o autor refina os conceitos fundamentais elaborados em A estrutura. Na segunda parte, Kuhn responde extensivamente às críticas dirigidas a suas contribuições anteriores. A terceira parte do volume é composta pela transcrição de uma notável entrevista autobiográfica concedida por Kuhn em Atenas, em 1995, menos de um ano antes de sua morte.
A primeira edição de Conhecimento e imaginário social instigou e dividiu os estudantes de filosofia, sociologia e história da ciência quando foi publicada em 1976. A alegação radical de David Bloor era de que as ciências, mesmo as hard sciences, como a física e a matemática, são tão dependentes de fatores sociais, como convenções, interesses, tradições e prestígio, quanto o são dos fenômenos físicos observáveis ou da necessidade lógica abstrata. Nesta segunda edição, num novo e considerável posfácio, Bloor responde aos acalorados e, por vezes, vituperiosos debates ocasionados por seu livro.
Dividido em três partes, O caminho desde A estrutura é o mais completo registro disponível dos novos rumos que Thomas Kuhn estava trilhando durante as últimas duas décadas de sua vida. A primeira parte do livro consiste de ensaios tópicos nos quais o autor refina os conceitos fundamentais elaborados em A estrutura. Na segunda parte, Kuhn responde extensivamente às críticas dirigidas a suas contribuições anteriores. A terceira parte do volume é composta pela transcrição de uma notável entrevista autobiográfica concedida por Kuhn em Atenas, em 1995, menos de um ano antes de sua morte.
Os últimos escritos de Thomas S. Kuhn Os objetivos de Kuhn em seus últimos escritos são audaciosos. Ele se propõe a desenvolver uma teoria empiricamente fundamentada de significado que permita dar sentido tanto à possibilidade de compreensão histórica quanto à inevitabilidade da incomensurabilidade entre a ciência passada e a ciência do presente.
Por que a reflexão estratégica da China Antiga, bem como certa vertente de seu pensamento político, rejeitam a intervenção de qualidades pessoais (coragem dos combatentes, moralidade do governante) para alcançar o resultado desejado? Ou ainda: a que se deve, para os chineses, a beleza de um traço de escrita, o que justifica a montagem de uma pintura em rolos ou de onde vem o espaço que consideram poético? Ou, finalmente, como os chineses interpretam o “sentido” da História e por que precisam postular a existência de Deus para justificar a realidade? O objetivo deste estudo é encontrar, a partir da extrapolação de análises linguísticas, as linhas mestras subjacentes à cultura chinesa.