Inédita em português, a Poesia completa de Yu Xuanji apresenta a produção de uma das mais destacadas poetisas chinesas. Sua obra refinada respeita o domínio formal, o diálogo com a tradição literária e a renovação da temática amorosa – com traços de sensualidade e contornos autobiográficos –, o que rendeu à lendária poetisa uma reputação rebelde e contestadora.
Yu Xuanji (844-869 d.C) foi monja taoísta e cortesã dotada de consciência feminista precursora em relação à modernidade.
Esta coletânea bilíngue, em chinês e português, é, possivelmente, a mais abrangente já publicada na língua portuguesa de poesia da Dinastia Tang (618-907), a “idade de ouro” da literatura chinesa clássica. Reúne mais de 200 poemas de mais de 30 autores, incluindo algumas mulheres. Os três principais nomes da poesia daquele período – Li Bai, Du Fu, Wang Wei – estão representados na obra, que também contempla traduções de escritores como Bai Juyi, Meng Haoran, Li Shangyin, Du Mu, Liu Yuxi, Cen Shen, Wen Tingyun e Li He. Entre as autoras, estão presentes aqui trabalhos assinados por Li Ye, Xue Tao, Yu Xuanji.
Esta coletânea bilíngue, em chinês e português, é, possivelmente, a mais abrangente já publicada na língua portuguesa de poesia da Dinastia Tang (618-907), a “idade de ouro” da literatura chinesa clássica. Reúne mais de 200 poemas de mais de 30 autores, incluindo algumas mulheres. Os três principais nomes da poesia daquele período – Li Bai, Du Fu, Wang Wei – estão representados na obra, que também contempla traduções de escritores como Bai Juyi, Meng Haoran, Li Shangyin, Du Mu, Liu Yuxi, Cen Shen, Wen Tingyun e Li He. Entre as autoras, estão presentes aqui trabalhos assinados por Li Ye, Xue Tao, Yu Xuanji.
Os sistemas clássicos limitavam-se geralmente a registrar a dicotomia artificial das artes do espaço e das artes do tempo. A classificação tradicional das artes opõe as três artes plásticas (arquitetura, pintura e escultura) às três artes rítmicas (dança, música e poesia). Uma das grandes descobertas de Etienne Souriau, segundo Huisman, consistiu na crítica da oposição entre o plástico e o rítmico. Com efeito, ele mostrou como as artes plásticas comportam igualmente um tempo essencial, como as artes ditas do tempo, e que as artes rítmicas são tão espaciais como as ditas do espaço.
A sobrevivência do interesse por poesia nestes tempos de informações frenéticas, porém descartáveis, seria mero resquício de um estágio civilizacional já superado? É uma ilação possível. Objeto de regozijo por alguns, de desdém por outros, a poesia tanto pode ser luz como transgressão: ela nos ensina a ver como se víssemos pela primeira vez, a subverter permanentemente o já visto. Na sociedade de consumo irrestrito em que vivemos, não é pouca coisa.
O mercado editorial vive tempos turbulentos. Durante aproximadamente cinco séculos, os métodos e as práticas de publicação de livros permaneceram os mesmos. Porém, na aurora do século XXI, a indústria de livros talvez tenha chegado diante de seus maiores desafios desde Gutenberg. Uma conjunção de pressões econômicas e mudanças tecnológicas vem forçando as editoras a alterar suas práticas e a refletir profundamente sobre o futuro dos livros na era digital.