Dinastia Tang
Esta coletânea bilíngue, em chinês e português, é, possivelmente, a mais abrangente já publicada na língua portuguesa de poesia da Dinastia Tang (618-907), a “idade de ouro” da literatura chinesa clássica. Reúne mais de 200 poemas de mais de 30 autores, incluindo algumas mulheres. Os três principais nomes da poesia daquele período – Li Bai, Du Fu, Wang Wei – estão representados na obra, que também contempla traduções de escritores como Bai Juyi, Meng Haoran, Li Shangyin, Du Mu, Liu Yuxi, Cen Shen, Wen Tingyun e Li He. Entre as autoras, estão presentes aqui trabalhos assinados por Li Ye, Xue Tao, Yu Xuanji.
Ricardo Primo Portugal é escritor e diplomata, formado em Letras pela UFRGS. Trabalha com temas da China e da Ásia Oriental há 13 anos, 8 dos quais vivendo na China, atuando na Embaixada do Brasil em Pequim e nos Consulados-Gerais em Xangai e Cantão. Pela Unesp, publicou Poesia completa de Yu Xuanji (2011, com Tan Xiao, finalista do 54 Prêmio Jabuti na categoria tradução) e Antologia de poesia chinesa (2013).
Tan Xiao é graduada em Letras, com ênfase em língua inglesa e ensino das línguas inglesa e chinesa pela Universidade Normal de Hengyang e pela Universidade Zhong Nan, Changsha, Hunan, República Popular da China. Estudou português na Universidade de Brasília (UnB). Foi intérprete e tradutora português-chinês da Embaixada do Brasil em Pequim e trabalhou no escritório brasiliense da empresa Huawei. Mestre em linguística pela Universidade de Línguas Estrangeiras de Guangdong.
Esta coletânea bilíngue, em chinês e português, é, possivelmente, a mais abrangente já publicada na língua portuguesa de poesia da Dinastia Tang (618-907), a “idade de ouro” da literatura chinesa clássica. Reúne mais de 200 poemas de mais de 30 autores, incluindo algumas mulheres. Os três principais nomes da poesia daquele período – Li Bai, Du Fu, Wang Wei – estão representados na obra, que também contempla traduções de escritores como Bai Juyi, Meng Haoran, Li Shangyin, Du Mu, Liu Yuxi, Cen Shen, Wen Tingyun e Li He. Entre as autoras, estão presentes aqui trabalhos assinados por Li Ye, Xue Tao, Yu Xuanji.
Inédita em português, a Poesia completa de Yu Xuanji apresenta a produção de uma das mais destacadas poetisas chinesas. Sua obra refinada respeita o domínio formal, o diálogo com a tradição literária e a renovação da temática amorosa – com traços de sensualidade e contornos autobiográficos –, o que rendeu à lendária poetisa uma reputação rebelde e contestadora.
O cearense José Martiniano de Alencar (Messejana, 1829 – Rio de Janeiro, 1877) é um dos maiores nomes da literatura nacional. Sua principal característica está no nacionalismo, tanto nos temas quanto na maneira de escrever diferenciada daquela utilizada em Portugal. O presente livro, no entanto, não se debruça sobre a produção literária do escritor, sendo confessadamente uma biografia. Vivenciando um momento de consolidação da Independência, o jornalista, político, orador, romancista, crítico, cronista, polemista e dramaturgo produziu uma obra que constitui um significativo esforço de conceber novos caminhos literários para o país, voltados para a busca de uma identidade nacional e para o resgate das nossas origens.
É bem conhecida a afirmação de Dostoiévski sobre os poderes relativos da literatura e da psicologia. Para ele, um psicólogo jamais alcançaria a eficácia do escritor: é na literatura que encontramos um retrato acurado da mente. Mas mesmo para aqueles que reivindicam superioridade para um desses dois polos uma coisa é certa: psicologia e literatura partilham uma ampla fronteira e guardam inter-relações significativas. Essa convivência ao mesmo tempo conflituosa e complementar é estudada por Dante Moreira Leite em vários de seus ângulos. Neste conhecido e influente ensaio, ênfase particular é dada à questão da criatividade, à avaliação de vertentes psicologistas (junguiana, psicanalítica etc.) da análise literária e aos processos psicológicos associados à leitura e ao autor.
Essa edição comemorativa dos 20 anos do Barroco Memória Viva reúne artigos de palestras promovidas sobre as preciosidades do barroco, principalmente no Estado de São Paulo, em cidades como Mogi das Cruzes, Itu, Embu e São Roque. Não deixa de lado, porém, a produção dos Estados da Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Enfoca arquitetura, ornamentação de igrejas, literatura e música, considerando a Igreja como o pólo irradiador de cultura na época do Brasil colonial. Destaca a importância de Frei Galvão como arquiteto e da pintura colonial paulista no universo do barroco brasileiro.