Nesta obra clássica e indispensável sobre o tema da escravidão e dos movimentos abolicionistas dos séculos XVIII e XIX, o autor Seymour Drescher analisa o aparente paradoxo da escravidão em plena era do Iluminismo. Ele confronta os fundamentos políticos e sociais do "princípio de liberdade" da Europa Ocidental com o papel pioneiro e decisivo do continente na globalização tanto da escravidão quanto da abolição da escravatura.
Professor de História e Sociologia da University of Pittsburgh. Entre suas muitas obras estão Capitalism and Antislavery (1987); From Slavery to Freedom (1999) e The Mighty Experience (2002).
Personagem dos mais importantes na história do Brasil, Joaquim Nabuco é visto neste trabalho de maneira original. A ênfase recai sobre como ele e a British and Foreign Anti-Slavery Society promoveram-se mutuamente. O autor realiza, nesse sentido, um revelador balanço da ação abolicionista de Joaquim Nabuco e de seu trabalho com sociedade antiescravista inglesa para a edificação de sua própria imagem de líder do movimento abolicionista brasileiro.
O termo recolonização está envolvido em discussões. Empregado originalmente para designar a intenção das Cortes portuguesas de restaurar o domínio de Portugal sobre o Brasil, causou controvérsia desde o seu aparecimento, sendo aplicado das mais diversas formas, principalmente pelo grupo político que, a partir de de 1822, aliado a D. Pedro I, se tornou dominante no Brasil. Este livro discute como o uso do conceito de recolonização sempre teve fins políticos. A expressão era utilizada e pautgada para justificar as reações contra o intervencionismo luso no Brasil e como argumento nacional para desobedecer às determinações de Lisboa e defender a separação da nação brasileira da portuguesa.
Filho da Córsega, general da Revolução, primeiro cônsul, imperador, proscrito e depois triunfante, mesmo após sua morte Napoleão influenciou o andamento das questões francesas, europeias e mundiais. Mais que uma simples biografia cronológica do homem cujo mito causa ainda forte impressão à humanidade, esta sintese transparente propõe uma reflexão sobre a vida, a obra e a herança de Napoleão, partindo do princípio de que atualmente é possivel discutir o tema sem as paixões de antigamente e com o distanciamento necessário ao historiador.
Esta obra apresenta um estudo de dimensão global sobre as ilhas, formações geológicas definidas por seu apartamento característico, mas cujos destinos sempre estiveram entrelaçados com o desenvolvimento da comunidade humana.
A tarefa do autor é mostrar que, ao lado das leituras estéticas, teológicas, litúrgicas, tradicionais, uma leitura antropológica é possível. Tais "leituras de ícones" têm como objetivo não somente fazer com que conheçamos melhor as tradições nas quais eles foram concebidos, mas também nos iniciar na prática visionária que os inspirou, permitindo-nos verificar os elementos dos quais o ícone é composto: as cores e as formas que o estruturam, e as razões que explicam seu poder inspirador.