Reflexões acerca do objeto no teatro de Tadeusz Kantor
Tadeusz Kantor (Polônia, 1915-1990) foi um dos mais importantes homens do teatro do século XX, e seu trabalho, fortemente influenciado pelas artes plásticas, principalmente pelas vanguardas do início do século passado (Construtivismo, Bauhaus, Dadaísmo, Surrealismo, Expressionismo). Seu teatro é marcado pela ocorrência de imagens fortes e perturbadoras, principalmente a partir da encenação de A classe morta (1975). Entre os vários elementos de sustentação, os objetos (sejam reais, cotidianos ou construídos exclusivamente para finalidade cênica) transpassam toda a sua obra. No entanto, Kantor nunca explicou satisfatoriamente essa ocorrência em seu teatro. Nesse sentido, este livro trata da reflexão sobre o objeto no teatro de Kantor, tendo como tema central a demonstração do objeto como elemento responsável pela criação de outra realidade de tempo e espaço onde seus espetáculos acontecem.
Autor deste livro.
Este livro fundamenta-se no estudo da cerâmica popular do Vale do Jequitinhonha-MG, considerando-se fatores estéticos e socioculturais relacionados à produção, à distribuição e ao consumo das obras produzidas. A autora tem por objetivo verificar como se dá a produção da cerâmica popular das comunidades artesãs; observar os trabalhos artesanais de caráter escultórico e/ou utilitário produzidos em argila, por mulheres ceramistas; identificar a trajetória da cerâmica partindo da produção, circulação e consumo das obras; detectar a influência sociocultural nas variações estéticas do artesanato produzido; e apresentar a trajetória visual da cerâmica, por meio de documentação iconográfica.
Com base em uma riquíssima sequência de imagens, iluminuras medievais, pinturas e retábulos barrocos, este livro reconstrói como o Ocidente cristão tentou imaginar e gerir sua relação com o universo dos mortos, de perto e de longe, encerrando-os na misericordiosa prisão do purgatório, um local de reclusão e de sofrimentos expiatórios temporários que rompe a dualidade entre o paraíso aberto a poucos eleitos e o inferno com suas terríveis penas. A análise desse "terceiro local" revela elementos do esforço humano para conviver com os mistérios da morte e apaziguar o trabalho de luto.
Resultado de uma tese de doutorado apresentada na Faculdade de Educação da USP, sob orientação da docente Maria Thereza Fraga Rocco, esta pesquisa compreende a produção de linguagem constituída pelas artes plásticas como uma manifestação teatral em sua mais pura potencialidade. Aproxima artes plásticas e teatro, entendendo-os como um reflexo da relação que o homem mantém com seu tempo e seu espaço.
Nesta obra, o intelectual britânico reafirma a radicalidade da sua crítica cultural – e social. Revela, ainda, uma inquietante preocupação com a relação ambivalente entre política revolucionária socialista e vanguarda artística. O teórico investiga as raízes do modernismo e o contextualiza não só nas profundas transformações sociais da época, mas também nas relações de produção das quais participavam seus artistas expoentes nos centros de dominação metropolitana.
O influente livro de Carlson é uma exposição das teorias sobre o teatro ocidental, dos gregos aos contemporâneos. Dentro desta estrutura, e sem perder de vista o fundamental objetivo didático, o autor procura dar a palavra, sempre que possível, a cada crítico, dramaturgo ou teórico importante do teatro ocidental. Desta maneira, é montado um excelente roteiro de pesquisa bibliográfica apropriadamente complementado por um comentário relevante e judicioso.