A entrada do capital espanhol na educação nacional
Neste estudo, analisam-se as políticas públicas voltadas para o livro escolar e o mercado editorial brasileiro a partir de 1985. Mostram-se as tensões de um mercado milionário e investigam-se as relações entre os fenômenos extraescolares inerentes à política e à economia do livro didático, onde as disputas por espaço são agressivas, numa abordagem clara e instigante sobre os vínculos entre Estado, economia, cultura e educação.
Graduada em Letras (PUC-SP) e mestrado e doutorado em Educação (PUC-SP). Tem experiência na formação de professores nas modalidades presencial e EAD (Língua Portuguesa, Currículo e Didática) e na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Políticas Públicas em Educação, Estrutura e funcionamento da Educação Básica, Currículo, Livro Didático e Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa.
Marisa Lajolo e Regina Zilberman apresentam aqui um traçado consistente do nascimento, da consolidação e das transformações das práticas de leitura da sociedade brasileira, sem ignorar o fato de que cada época, cada obra e cada autor trazem consigo características próprias. Por esse viés, acompanhamos, fascinados, o amadurecimento do leitor – o que, por consequência, também nos esclarece sobre as conexões intrínsecas entre o universo fantasioso (e fantástico) da literatura e o mundo social em que habitamos.
Esta obra possui uma grande preocupação central: a arte como parte da educação. Mais especificamente, o livro de Carminda Mendes André quer buscar novas soluções para o ensino do teatro. Ela parte das recentes alterações na teatralidade, nas técnicas e na prática da interpretação, engendradas, principalmente, a partir das últimas décadas do século XX, para mostrar como aproveitar essas transformações de modo a criar formas contemporâneas de ensinar teatro. Portanto este título constitui uma grande reflexão sobre o tema, no qual a autora vai rever as principais metodologias de aprendizagem que são historicamente calcadas na noção de drama e teatro dramático. Deste modo ela problematiza estas questões a fim de encontrar um caminho a se seguir neste cenário educacional “pós-dramático”, fazendo deste livro um raro exemplar na pesquisa da área.
Este livro descreve com exatidão filológica o longo processo de composição da escrita. Estuda toda uma série de elementos que vão desde o tipo de suporte usado (o papiro, o pergaminho, as tabuletas de cera com o estilete), até, na outra ponta, aspectos ligados à difusão da obra, passando metodicamente pelas etapas da redação e das várias modalidades de edição.
“Aqui estão reunidos sete artigos publicados de 1998 a 2018. Tratam da história (concisa) da alfabetização no Brasil, suas circunstâncias e seus métodos. [...] Maria do Rosario Mortatti dá a saber os estreitos vínculos entre os modelos pedagógicos para o ensino da leitura e da escrita, propugnados por diversos setores sociais direta ou indiretamente ligados à instrução, e os diferentes projetos de nação. A coletânea [...] é excelente estímulo à pesquisa acadêmica tanto sobre o passado quanto sobre o presente do ensino do ler e escrever, do mesmo modo que é um exemplo de clareza, precisão e elegância; portanto, um convite a muitos. Professores ou futuros professores do ensino inicial ganharão ao lê-la, tanto quanto mestrandos, doutorandos e pesquisadores que se vêm debruçando sobre a história da escolarização primária e daquele ensino inicial, que foi denominado usualmente de ‘alfabetização’ [...]. Ganhariam, também, com a sua leitura os atuais dirigentes do ensino; os ‘policy makers’, os que elaboram políticas, os que definem as diretrizes para educação neste país.” MIRIAN JORGE WARDE
Este é um livro exclusivamente dedicado às narrativas de viagem que mencionam o Brasil, catálogo acessivel e de fácil consulta, que oferece ao leitor dados acerca dos autores e de suas obras. O painel resultante exibe tanto a rica complexidade do país e de suas origens quanto a riqueza dos olhares que lhe dedicaram atenção.