Governança global desde 1850
Em Organização internacional e mudança industrial – Governança global desde 1850, Craig N. Murphy estabelece uma extensa investigação sobre o conceito de governança global. Esmiuçando para o leitor a história das organizações internacionais, o autor defende a tese de que a governança global estaria sempre onipresente nas relações internacionais, como somatória de inúmeros dispositivos reguladores – formais e informais – com as organizações, ideias e questões que se impõem em nível mundial e acabam de certa forma se sobrepondo às ações dos governos individuais dos países.
Craig N. Murphy é professor de Ciências Políticas no Wellesley College. Destaca-se por suas contribuições no estudo da influência de instituições públicas e privadas na chamada governança global; seus estudos cobrem também os campos de política econômica global, desenvolvimento e subdesenvolvimento e globalização, entre outros temas da área das Relações Internacionais.
Este volume traz ao leitor brasileiro uma visão sintética de três importantes sistemas de educação superior. Alemanha, Estados Unidos e França foram os países escolhidos pela relevância que tiveram na “exportação” de modelos de ensino superior. A versão moderna da instituição universidade toma como referência as ideias do filósofo Wilhelm von Humboldt, fundador da Universidade de Berlim (hoje, Humboldt-Universität), em 1810. A Alemanha forneceu a muitos países a inspiração para que se replicasse a chamada universidade humboldtiana, marcada, entre outas características, pela incorporação da atividade de pesquisa à prática pedagógica. O ensino superior nos Estados Unidos é um dos herdeiros dessa tradição. Entre o final do século XIX e o começo do século XX, centenas de intelectuais norte-americanos completaram sua formação superior na Alemanha e inspiraram-se no modelo germânico para criar as primeiras “universidades de pesquisa” norte-americanas. O terceiro modelo é o francês. A terra de Descartes e dos iluministas não apenas sediou as primeiras elaborações de campos científicos decisivos, como Química, Matemática, Geografia, Biologia, entre outras disciplinas: missões francesas também criaram escola e influenciaram fortemente o desenho institucional da Universidade de São Paulo, desde sua fundação, em 1934.
Estima-se que os países em desenvolvimento absorverão de 75% a 80% dos custos relacionados a danos causados pela mudança climática. Essa nações não podem ignorar a mudança climática, nem agir de forma isolada. Assim, são urgentes medidas para reduzir a vulnerabilidade e fixar as baes da transição para o crescimento econômico com baixa emissão de carbono. Esta obra examina os meios pelos quais o redirecionamento de políticas públicas pode ajudar as pessoas no combate aos novos riscos ambientais. Os autores mostram como integrar as realidades de desenvolvimento no contexto da política internacional em acordos, instrumentos para gerar economia de carbono e medidas para promover a inovação e a difusão de novas tecnologias. Um mundo com uma atitude climática inteligente está ao nosxso alcance se agirmos agora, tomando as medidas necessárias para nos adaptarmos a um planeta em rápida mutação.
Os ensaios reunidos nesta obra abordam um conjunto de questões que vão da política externa brasileira à guerra do Iraque, das reformas econômicas à ordem internacional. Resultaram da confluência de dois movimentos profundos: - a transição política do Brasil e os impasses da política industrial; - e um episódio histórico dramático, a crise internacional que se seguiu à invasão do Kuait pelo Iraque, em 1990, à coalizão gigantesca formada em tornos dos Estados Unidos e ao espetáculo televisivo do bombardeio aéreo de Bagdá. A primeira, de um ciclo de intervenções militares que vêm marcando, como um de seus sinais distintivos mais salientes, a ordem (?) internacional pós-Guerra Fria, com a passividade da União Soviética diante de uma ação militar de legitimidade contestável em uma região crítica para seus interesses e a exibição mundial, pela tevê, do funcionamento de armas altamente sofisticadas como os mísseis balísticos, com sistemas informatizados de orientação. Também no plano das formas da guerra era o ingresso a um "mundo novo".
Recuperando elementos das origens d’As mil e uma noites, este conjunto narrativo portentoso e que desempenhou um papel de imenso relevo para o próprio conhecimento do Oriente por parte do Ocidente, Rosa Belluzo nos leva ao potentado do califa Haroun al-Rashid (763-809), um personagem recorrente dos contos narrados por Sherazade. Foi durante seu califado, em Bagdá, então capital do Império Abássida e cidade com localização privilegiada, entre os rios Tigre e o Eufrates, que a elite árabe deu início ao verdadeiro culto à boa culinária. Trazendo-nos receitas variadas, doces e salgadas, Rosa Belluzo nos leva a um mergulho nas especiarias, aromas e cores da culinária das Arábias. Muito mais que um livro de receitas, trata-se de uma imersão nesse universo sedutor, em sua história e em seus costumes, tudo entremeado com várias das mil e uma narrativas.
Este estudo pretende apresentar e analisar, de forma crítica e didática, os principais temas da agenda de segurança internacional contemporânea, abrangendo tanto as questões tradicionais quanto aquelas que foram inseridas recentemente na agenda. De forma geral, pretendemos dotar as análises sobre segurança internacional de leituras e discussões localizadas desde o Brasil e o Sul Global, ponderando criticamente agendas de pesquisa e programas de atuação provenientes do Norte Global. Os capítulos foram estruturados de forma a apresentar aos leitores um panorama inicial sobre o tema e caminhos para aprofundar os estudos e reflexões. O objetivo, portanto, relaciona-se com a difusão de conhecimento e que o livro seja útil como um guia àqueles que estão iniciando seus estudos no campo das relações internacionais e dos estudos de segurança internacional, assim como um ponto de apoio e um complemento para os professores de disciplinas sobre Segurança Internacional.