Homem de grande dignidade e valores inquebrantáveis, Policarpo Quaresma é um ufanista convicto, vendo superioridade brasileira em qualquer tipo de comparação que se faça com estrangeiros. Não é raro, porém, que a realidade traia suas utopias mais entranhadas: seu idealismo o faz ser alvo de escárnio e perseguição na sociedade em que vive.
Afonso Henriques de Lima Barreto (1881-1922), mais conhecido como Lima Barreto foi um jornalista e escritor brasileiro, que publicou romances, sátiras, contos, crônicas e uma vasta obra em periódicos, principalmente em revistas populares ilustradas e periódicos anarquistas do início do século XX.
Você já deve ter ouvido várias vezes que o melhor caminho para uma boa saúde é a alimentação natural, variada, rica em frutas e verduras. Mas nem sempre é fácil identificar quais são os benefícios reais de uma alimentação balanceada. Este livro apresenta ao leitor, em uma linguagem simplificada, os principais conceitos da bioquímica de nosso corpo para que se possa compreender de maneira mais clara as afirmações sobre o poder da dieta saudável, rica em frutas e verduras, ou sobre o perigo provocado pela obesidade.
Entre outras questões, o livro discute práticas centradas na tutela da velhice e institucionalização do idoso versus práticas de atenção para idosos que vivem na comunidade, debate que vem se ampliando em nosso mundo, incluindo assim espaços de proteção e cuidado, como atenção domiciliar ao idoso dependente, centros de convivência, centros de referência de assistência ao idoso, centros-dia. Além disso, o texto busca refletir sobre essas questões ao examinar possibilidades de cuidados domiciliares oferecidos por profissionais e cuidadores ou realizados pelas próprias pessoas idosas (autocuidado).
Como Maomé tornou-se chefe de uma religião? O que é uma Casa da Sabedoria? No passado, os árabes inventaram muita coisa; e hoje em dia, eles não inventam mais nada? Essas são algumas das perguntas que Tahar Ben Jelloun toma como ponto de partida para apresentar as características essenciais da civilização árabe em O islamismo explicado às crianças. Por meio de um diálogo imaginário com uma criança, o autor conduz a narrativa com simplicidade e precisão, percorrendo mais de vinte séculos de História. Seu objetivo não é convencer ou defender um ponto de vista religioso. Em vez disso, nas palavras do próprio autor: “falo o mais objetivamente possível sobre um homem que se transformou em profeta, história esta também de uma religião e de uma civilização que deram grandes contribuições à humanidade”.
Nesta obra, Paulo Franchetti reúne alguns de seus textos sobre o ensino da literatura, atividade a que se dedicou durante seu percurso como professor no ensino médio e na universidade. Durante esse tempo, Franchetti interrompia as aulas de língua para ler para seus estudantes contos de Machado de Assis, Guimarães Rosa, Clarice Lispector e Ernest Hemingway, crônicas de Rubem Braga, Fernando Sabino e outros textos de vários outros gêneros e escritores. Em todos os casos, o professor priorizava a leitura expressiva, pausada, apenas com observações pontuais sobre vocabulário ou sintaxe ou com repetição de algum trecho que julgava importante. Depois, abria espaço para o comentário e a conversa sobre o lido e o ouvido. Essa leitura em voz alta era o ponto central de qualquer aula dele; até mesmo quando o objeto era um texto crítico. Essa maneira de ensinar literatura despertou no autor reflexões importantes sobre sua atuação em sala de aula como professor: para quem ensinava? E que preparação oferecia àqueles estudantes que seriam professores de ensino médio ou estudantes de pós-graduação? Essas e outras questões são tratadas neste volume, em que o leitor encontrará também uma reflexão sobre a questão da avaliação do mérito nas humanidades e suas consequências para o ensino de literatura e um ponto de vista mais testemunhal de Franchetti, na entrevista que encerra este volume.
Sétimo volume da Coleção Revoluções do Século XX, dirigida pela profa. Emilia Viotti da Costa, A revolução salvadorenha foi escrito por Tommie Sue-Montgomery e Christine Wade, profas. dras. de História da Universidade Estadual da Geórgia (EUA). Menor país da América Latina, El Salvador viveu desde sua Independência sob várias oligarquias, às vezes aliadas ao Exército, que recorreram à violência para ocupar as terras comunitárias a fim de promover a cultura de exportação do café. Políticas reformistas tentaram, por vezes, conter os movimentos oposicionistas. Após o fraudulento pleito de 1977, sindicatos, organizações populares, Comunidades Eclesiais de Base e partidos políticos de oposição aglutinam-se na Frente Farabundo Marti para a Libertação Nacional (FMLN) e combateram por mais de uma década o governo apoiado pelos Estados Unidos. Depois da morte de 75 mil salvadorenhos e da migração de 20% da população nativa, uma "revolução negociada" pôs fim ao regime autoritário e "conduziu o país a uma democraria pacífica, que realizou eleições livres e justas pela primeira vez em 1992".