Este livro, uma continuação da análise iniciada em Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil 1930-1970, mostra como passamos de uma década (a de 1970) de intenso crescimento, para um longo período de baixo crescimento, incerteza, desemprego, valorização cambial e neoliberalismo, que debilitaram fiscal e financeiramente o Estado, desmantelando as instituições de planejamento e constrangendo a política econômica e como esse processo degenerativo afetou a macroeconomia regional, desfazendo a maior parte de suas estruturas institucionais e constrangendo a política de desenvolvimento regional.
Wilson Cano é doutor em Ciências Econômicas pela Unicamp, onde é professor titular. Membro vitalício do conselho curador da Fundação Economia de Campinas e consultor da Fapesp. É autor de Desequilíbrios regionais e concentração industrial e Soberania e política econômica na América Latina, ambos publicado pela Unesp, entre vários outros títulos.
Em uma linguagem acessível mesmo para aqueles que não são estudantes da área, esta obra introduz o leitor, gradativamente, nos meandros da Economia, para desmistificar o excessivo caráter “técnico” que muitos lhe pretendem dar e para desnudá-la, o quanto possível, como um conjunto de regras e possibilidades, mutáveis no tempo e no espaço, que podem ser (e em geral são) administradas pela política.
Esta obra analisa os principais aspectos teóricos da história recente da política fiscal brasileira. Com rigor conceitual, Lopreato examina os momentos-chave dessa trajetória, considerando que as medidas adotadas por diferentes governos resultaram de um complexo conjunto de determinações, relacionado à situação econômica, ao jogo de forças políticas e ao embate de ideias no plano interno. Um livro fundamental para se entender a realidade econômica brasileira das últimas décadas.
Obra de leitura interessante e agradável, de fundamental importância àqueles que se interessam pelo Brasil imperial, retrata Princesa Isabel, de uma forma acurada e leve - uma das nove mulheres que, durante o século XIX estiveram no comando político de nações. O historiador inglês Roderick J. Barman reúne documentação inédita e farto material iconográfico, obtido por meio da própria família imperial, e retrata a vida privada e a trajetória pública de D. Isabel, a princesa imperial e legítima herdeira do trono de D. Pedro II. Uma reconstituição histórica sólida que apresenta o cenário sociopolítico do Segundo Reinado de maneira direta e cativante e aborda o universo de vida feminino e as relações entre gênero e poder no século XIX.
Este livro, de maneira inédita e extensiva, analisa a marcante carreira da Revista do Brasil, publicação de importância crucial na história da imprensa paulistana e brasileira. Na consideração das diferentes fases desse periódico ilustre, são discutidos os desafios que enfrentou e o complexo universo de ideias em que se moviam seus editores e colaboradores.
A grande estratégia do Brasil reúne textos da gestão do Embaixador Celso Amorim no Ministério da Defesa, de agosto de 2011 a dezembro de 2014. Os discursos, artigos e entrevistas aqui reproduzidos são perpassados pela ideia de que, no Brasil, política externa e política de defesa devem se coadunar em uma grande estratégia de defesa do interesse nacional e de promoção da paz. Essa é a linha-mestra da abordagem de todos os grandes temas da Defesa Nacional no período, como a modernização das Forças Armadas, o fortalecimento da indústria nacional de defesa, a capacitação tecnológica nacional, a cooperação de defesa com os parceiros da América do Sul e do Atlântico Sul, a contribuição do país como provedor de paz às Nações Unidas e o papel dos militares em uma sociedade democrática. A Grande Estratégia do Brasil é uma coedição da Fundação Alexandre de Gusmão e da editora Unesp, com apoio do instituto Pandiá Calógeras.