Estrada de Ferro Sorocabana (1920-1940)
Este livro apresenta uma análise da dimensão política da organização do processo de trabalho da Estrada de Ferro Sorocabana, num período caracterizado pela introdução de práticas racionais e científicas, em sua estrutura técnica e administrativa. A preocupação em recuperar as experiências vividas cotidianamente pelos ferroviários, em suas relações sociais no espaço do trabalho, vinculou-se à hipótese sobre a existência de uma luta política no cotidiano do processo produtivo
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Neste livro, Igor Fuser analisa em profundidade o papel do petróleo na definição da política norte-americana para o Golfo Pérsico entre 1945 e 2003, com ênfase na relação entre o aumento da dependência dos Estados Unidos em relação aos combustíveis importados e seu crescente intervencionismo na região. O autor demonstra que, para entender os motivos da invasão do Iraque pelos Estados Unidos, é preciso ir muito além de temas como terrorismo, armas de destruição em massa e o suposto interesse norte-americano na promoção da democracia. A postura unilateral e belicosa adotada pelo presidente George W. Bush após os atentados de 11 de setembro, sem dúvida, ajuda a explicar a polêmica iniciativa militar. Ainda assim, a história da política dos Estados Unidos no Oriente Médio nos últimos sessenta anos revela uma notável continuidade entre a agressão militar ao Iraque e a conduta dos governos anteriores – republicanos ou democratas. Entre os objetivos permanentes que a maior potência do planeta persegue naquela região, destaca-se, em primeiro plano, o controle de suas imensas reservas de petróleo.
Nesta obra, Bobbio visita a obra seminal de Kelsen, influência constante de todo o seu pensamento político e jurídico. Nessa trajetória, temas centrais como o estabelecimento de um sistema legal internacional são devidamente abordados com as costumeiras originalidade e profundidade que sempre caracterizaram o mestre italiano.
Esta coletânea procura oferecer um panorama das tendências contemporâneas hegemônicas das ciências humanas em território anglo-saxão. Partindo das transformações epistêmicas dos últimos cinqüenta anos, o livro aponta para as possíveis perspectivas de transformação. Colaboram nesta pesquisa autores como J. C. Alexander, G. C. Homans, H. Joas, R. Münch, J. C. Heritage, I. J. Cohen, I. Wallerstein, R. Miliband, A. Honneth, T. P. Wilson, além dos próprios organizadores.
A relação entre os intelectuais e a política jamais deixou de estar no centro das atenções. Com o que ficar: com a verdade do conhecimento ou com os fatos do poder; com as dúvidas "pessimistas" da razão crítica ou com as certezas quase sempre "otimistas" da vontade política? É sobre perguntas como essas que o autor se debruça. O pensamento político e a análise da cultura são convocados em conjunto para dar um diagnóstico de algumas das questões mais importantes da sociedade contemporânea.
Ao traçar um esboço histórico da genealogia da fala pública desde a Antiguidade à Idade Moderna na cultura ocidental e no Brasil nos séculos XVI, XIX e XX, o autor aborda o discurso político brasileiro contemporâneo produzido em contexto eleitoral e transmitido pela TV, mostrando as transformações por que passa o discurso político com o surgimento das novas tecnologias e o descompasso dos trabalhos analíticos que têm se debruçado sobre esse discurso ao não levarem em conta as novas relações entre práticas, representações e instrumentos técnicos. A obra propõe que o discurso político contemporâneo incorpore aos pressupostos teóricos da Análise do Discurso a Semiologia histórica de acordo com Courtine.