O Dicionário crítico do feminismo reúne uma coletânea de rubricas redigidas por especialistas em cada uma das temáticas abordadas. Visa estimular a reflexão sobre a construção social da hierarquia entre os sexos e desenvolver um pensamento crítico feminista que favoreça a emancipação das mulheres e a igualdade na diferença.
Helena Hirata é diretora de pesquisa em sociologia no Genre, Travail et Mobilités (GTM). Seus temas de pesquisa são "trabalho e divisão sexual do trabalho" e "mundialização e divisão internacional do trabalho".
Françoise Laborie é socióloga e ex-membro do Genre et Rapport Sociaux (GERS). Suas pesquisas abordam "os desafios sociais ligados ao desenvolvimento das tecnologias da reprodução humana" e "técnicas e gênero".
Hélène Le Doaré é ex-membro do Genre et Rapport Sociaux (GERS). Seu trabalho investiga as divisões produzidas pela divisão sexual do trabalho e as diversas relações sociais em processos, como os movimentos populares na América Latina, n guerrilha alemã ou na coordenação dos enfermeiras na França.
Danièle Senotier é engenheira de estudos no Centre National de La Recherche Scientifique (CNRS), secretária de redação dos Cahiers du Genre e membro do Genre, Travail et Mobilités (GTM). Até o final dos anos 1990 trabalhou como assistente de pesquisa.
Projetado e desenvolvido ao longo de oito anos por uma equipe de professores do Departamento de Lingüística da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, Câmpus de Araraquara, este Dicionário apresenta uma importante massa de informações sobre cerca de 6.000 verbos que vigoram no português atualmente praticado no Brasil. Para auxiliar a leitura, a presente edição traz uma introdução em que se arrolam os princípios teóricos básicos e a metodologia que norteou a organização dos verbetes, um pequeno glossário em que se conceituam os termos técnicos empregados e, ainda, uma lista de abreviaturas. Para identificar os exemplos, o volume também apresenta uma relação das obras de referência. O grau de detalhamento e precisão reflete-se com clareza na complexidade e na extensão de alguns verbetes dando à obra uma envergadura inédita na tradição dicionarística brasileira.
O autor, após seis anos de pesquisa, compila, neste dicionário, um amplo repertório terminológico, que abrange um universo de centenas de instrumentos, milhares de composições e de manifestações populares, assim como inúmeras técnicas de execução.
Este livro é representativo da posição de relevo que a música ocupa na vida – e na obra – de Rousseau, seja em escritos teóricos ou na composição de obras musicais, que lhe renderam certo prestígio na corte de Luís XV. Amante da música antes de ser filósofo, Rousseau recebera como encomenda de Diderot e d'Alembert para a Enciclopédia, em 1749, artigos sobre o tema. O presente Dicionário tem como experiência seminal a redação daqueles artigos. Os verbetes que o constituem, resultado de anos de aperfeiçoamento após a experiência anterior, também refletem preocupações enciclopédicas e filosóficas de Rousseau, bem como reflexões críticas, demarcações de gosto e o posicionamento público sobre sua ideia do que deveria ser a boa música.
Nesta obra, o intelectual britânico reafirma a radicalidade da sua crítica cultural – e social. Revela, ainda, uma inquietante preocupação com a relação ambivalente entre política revolucionária socialista e vanguarda artística. O teórico investiga as raízes do modernismo e o contextualiza não só nas profundas transformações sociais da época, mas também nas relações de produção das quais participavam seus artistas expoentes nos centros de dominação metropolitana.
A relação entre Brasil e Itália e o consequente fluxo de pessoas entre os dois países, resultando em estadas transitórias ou em residência permanente, remonta ao século XVI, período da chegada dos europeus a terras brasileiras. Este livro, incontornável para quem estuda as relações ítalo-brasileiras, percorre e examina toda esta história, desde suas raízes mais longínquas até o forte entrelaçamento cultural que sobreveio aos séculos XIX e XX.